Ex-militar pode ter sido morto com golpes de enxada e chutes

A Polícia Civil descobriu que o assassinato do ex-militar do Exército Brasileiro Dener de Oliveira Gomes, de 23 anos, pode ter sido motivado por vingança, e não por ciúmes, conforme revelado inicialmente. De acordo com o delegado Sérgio Luiz Duarte, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, responsável pelo inquérito, a vítima teria […]

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A Polícia Civil descobriu que o assassinato do ex-militar do Exército Brasileiro Dener de Oliveira Gomes, de 23 anos, pode ter sido motivado por vingança, e não por ciúmes, conforme revelado inicialmente. De acordo com o delegado Sérgio Luiz Duarte, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, responsável pelo inquérito, a vítima teria sido morta com golpes de enxada e chutes.

O delegado explicou que, com base nos relatos das primeiras testemunhas, a principal hipótese era de crime passional, tendo em vista que Dener estaria se relacionando com a namorada de Lucas enquanto ele estava preso. No entanto, após a prisão de Lucas nesta terça-feira, surgiu a informação de que Dener foi assassinado em razão de uma discussão a respeito do irmão.

O ex-militar, Lucas dos Santos Batista, 30 anos, Dário Demétrio dos Santos, 25, e Marcos André Malheiros, 36 anos, estavam em uma residência na Vila Marli, região da Vila Nasser, quando se desentenderam. Os ânimos se exaltaram e, ao que tudo indica, Lucas, Dário e André passaram a agredir Dener com socos e chutes. A vítima também foi atacada com cabo de enxada e em seguida asfixiada até a morte com um fio.

Após o crime, o trio colocou o corpo em uma lona e o levou a cerca de 110 metros da casa, onde o deixou na rua. O delegado reforçou ainda que a namorada de Lucas foi ouvida e negou ter tido envolvimento com Dener. A mulher de Dário, que estava em outro cômodo da casa com os dois filhos, disse não ter ouvido a discussão.

Lucas foi preso, pois já estava com mandado de prisão em aberto. Dário se apresentou, prestou esclarecimentos e foi liberado. André, por sua vez, não foi localizado. Lucas diz que não matou a vítima, alegando que os responsáveis pela agressão foram Dário e André. Dário, no entanto, diz que não cometeu o crime, e aponta Lucas e André como autores. O delegado ainda aguarda laudos de corpo de delito e de local de crime. A lona e a enxada também serão periciadas.

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