Estelionatários usaram app para aplicar golpes que somaram R$ 300 mil na Capital
Após 6 meses de investigação, a Polícia Civil de Campo Grande, prendeu 9 integrantes de uma quadrilha de estelionatários que através do uso de um aplicativo de chamadas aplicavam os golpes, principalmente em idosos na Capital. Entre os presos, está Reginaldo da Silva, 30 anos, que seria o ‘cabeça’ da organização criminosa, através da ajuda […]
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Após 6 meses de investigação, a Polícia Civil de Campo Grande, prendeu 9 integrantes de uma quadrilha de estelionatários que através do uso de um aplicativo de chamadas aplicavam os golpes, principalmente em idosos na Capital.
Entre os presos, está Reginaldo da Silva, 30 anos, que seria o ‘cabeça’ da organização criminosa, através da ajuda do grupo de operações especiais foi detido em São Paulo. Na ocasião foram cerca de 20 viaturas nas ruas da cidade.
De acordo com as informações do delegado Claudio Graziani Zotto, titular da 1ª Delegacia de Polícia, foram expedidos 12 mandados de prisão e cumpridos nove.
Durante coletiva de imprensa, Zotto informou que no golpe os criminosos ligavam para as vítimas e falavam que o cartão bancário havia sido clonado, e então pediam que elas – a maioria idosos – ligassem para o referido banco e fornecesse os dados junto com a senha do cartão para informar o fato.
Através do uso de um aplicativo, eles mantinham a pessoa na linha após o encerramento da chamada. Quando a vítima ligava para o banco, a ligação voltava para um integrante da organização criminosa, que pegava os dados do ‘cliente’ e informava que um funcionário da instituição financeira iria até a residência dela para buscar uma carta de próprio punho informando o problema, junto com o cartão quebrado, mas o criminoso alertava que o chip e o número do código de segurança deveriam permanecer intactos.
Ainda segundo o delegado, um integrante da quadrilha ia até a casa da vítima, bem vestido inclusive, e pegava o envelope com os dados, e organização usava o cartão para realizar compras.
Junto com os integrantes da organização foram apreendidos, 27 máquinas de cartão, notebooks, celulares, tablets, além de utensílios, calçados e vestuário, que eram comprados para abastecer as lojas virtual e física da quadrilha.
A delegada Priscila Anuda, também da 1ª Delegacia, informou que a quadrilha é muito organizada e grande, cada integrante tem uma função especifica. Os ‘recolhedores’ de cartão por exemplo recebiam cerca de R$ 50 por ‘corrida’, mas nas contas bancárias deles foram encontrados depósitos de R$ 400 a cada recolhimento.
Segundo Priscila, o prejuízo com os golpes já chegou aos R$ 300 mil – com 97% das vítimas sendo idosos – e pode aumentar com o avanço das investigações que ainda não terminaram. Além de 40 boletins de ocorrência já registrados.
Conforme as informações da polícia, o app usado pelos bandidos tinha o custo de aquisição de R$ 3 mil já instalado para cada banco que fosse usado, e nele continham as vozes das gravações especificas de cada instituição.
A organização comprava os dados das vítimas de outro segmento da organização, e as maquinetas de cartão estão registradas com o CPF de outras 27 pessoas, que a polícia acredita que tenham ligação com os estelionatários, bem como funcionários dos bancos envolvidos.
O delegado Claudio Zotto, explicou que os bandidos atuavam em todo o estado, mas a maioria das vítimas estão na Capital. Ele conta que escolheram Mato Grosso do Sul, porque acreditaram que não seriam pegos.
Presos
Reginaldo da silva, 30 anos, – cabeça da organização, preso em São Paulo. Com ele foi encontrado um notebook com o aplicativo usado nos golpes.
Cristofer Franco Marçal, 19 anos – recolhedor de cartão
Gabriel Luiz Gonçalves, 19 anos – recolhedor de cartão
Enilson Santos, 23 anos – estava com algumas das maquinetas
Wilson Botelho Filho, 25 anos – recolhedor de cartão
Wagner Rodrigues, 38 anos – recolhedor de cartão
Helder Vinicius Teodoro, 24 anos – estava com algumas das maquinetas
Ramão Edivaldo Escobar, 26 anos – recolhedor de cartão
Bruno Vilasboas, 27 anos – recolhedor de cartão
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