Estelionatária que fingia ser sargento do Exército usava conta da filha para aplicar golpes

Alzira de Jesus Araújo, que foi presa na quarta-feira (26) por estelionato fingindo ser sargento do Exército, passa por audiência de custódia, nesta sexta-feira (28), em Campo Grande. Em depoimento, Alzira se limitou a falar que trabalhava, na realidade, como motorista de aplicativo e tinha salário mensal de R$ 2 mil. Ela usava a conta […]

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Foto: Divulgação
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Alzira de Jesus Araújo, que foi presa na quarta-feira (26) por estelionato fingindo ser sargento do Exército, passa por audiência de custódia, nesta sexta-feira (28), em Campo Grande.

Em depoimento, Alzira se limitou a falar que trabalhava, na realidade, como motorista de aplicativo e tinha salário mensal de R$ 2 mil. Ela usava a conta da própria filha para receber o dinheiro dos golpes que aplicava.

Quando questionada sobre os motivos para aplicar os golpes, Alzira se limitou a dizer que só falaria na presença de seu advogado. Uma das vítimas chegou a pagar a estelionatária o valor de R$ 15 mil e outra pagou a ela R$ 7.500. Alzira também teria aplicado o golpe na própria filha, que chegou a pagar a mãe o valor de R$ 3 mil.

Várias denúncias foram feitas contra ela por pessoas que haviam caído no golpe da estelionatária. As vítimas foram localizadas pela polícia e comprovaram a denúncia. Após conseguirem obter dados da estelionatária, como nome e endereço, passaram a monitorá-la e efetuaram a prisão em flagrante.

Ainda não é possível ter o valor total de prejuízo causado por Alzira, com os golpes e nem o número de vítimas, mas conforme o apurado, ela cobrava entre R$ 15 e R$ 30 mil de cada pessoa. Até agora cinco delas foram identificadas e compareceram à delegacia.

Alzira também teria aplicado golpe na sua própria filha. A jovem de 22 anos pagou à mãe R$ 3 mil com a promessa de ingresso no quadro de sargentos do Exército e chegou a ser levada por ela em uma loja de artigos militares para escolher a farda que usaria quando da posse. O que fez também com algumas das vítimas, quando era pressionada a agilizar a chamada para o ingresso ou quando queria mais dinheiro.

Para dar credibilidade às falsas promessas e conseguir tirar dinheiro das vítimas, Alzira além de se apresentar como sargento do Exército, andava fardada e estampava fotos como militar em redes sociais. Na casa dela os policiais apreenderam botons, coturnos e diversas fardas do Exército.

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