Dupla gritou ‘aqui é do Comando’ após executar açougueiro a tiros no Caiobá

Seguindo uma das linhas de investigação da morte de Gyllyan Castilho Ramos, de 33 anos, a Polícia Civil foi informada que após a execução, os criminosos gritaram ‘Aqui é do Comando’, o que pode ser referência à facção criminosa. O crime aconteceu no Portal Caiobá no início da tarde de quarta-feira (6). Testemunha prestou depoimento […]

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Vítima foi executada na frente de casa (Foto: Minamar Junior
Vítima foi executada na frente de casa (Foto: Minamar Junior

Seguindo uma das linhas de investigação da morte de Gyllyan Castilho Ramos, de 33 anos, a Polícia Civil foi informada que após a execução, os criminosos gritaram ‘Aqui é do Comando’, o que pode ser referência à facção criminosa. O crime aconteceu no Portal Caiobá no início da tarde de quarta-feira (6).

Testemunha prestou depoimento à polícia e contou que o açougueiro saía para trabalhar, voltando do horário de almoço, quando foi executado. Ela chegou a ver os dois suspeitos em uma motocicleta preta, com placa dobrada, parados na calçada perto da casa da vítima.

Gyllyan foi caminhando em direção aos criminosos, mas a testemunha não soube dizer se ele estava distraído ou se reconheceu a dupla e foi propositalmente em direção a eles. Vizinhos saíram das residências quando ouviram os tiros e encontraram o açougueiro já caído no chão.

Dupla gritou ‘aqui é do Comando’ após executar açougueiro a tiros no Caiobá
(Foto: Minamar Junior, Midiamax)

Após o crime, a dupla teria passado com a moto na frente da casa da vítima, gritando ‘Aqui é Comando’, o que seria uma referência à facção criminosa. Também consta no registro policial que Gyllyan foi visitado por um desconhecido no local de trabalho, naquela semana, e que perguntou se a vítima se lembrava de alguma coisa.

Conforme as informações da polícia, Gyllyan questionou sobre o assunto, mas o desconhecido foi embora. Ele desconfiava que se tratava de tentativa de homicídio que sofreu no Presídio da Gameleira. No local do crime foram apreendidas 12 cápsulas 9mm e 3 projéteis. A vítima tinha 18 perfurações no corpo, entre as de entrada e saída dos tiros, não podendo precisar inicialmente quantos tiros a atingiram.

O caso é tratado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e é investigado pela 6ª Delegacia.

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