Dupla é presa suspeita de matar fazendeiro durante sequestro em Capitán Bado
Vanderley Rodriguez Lopez e Ramón Elvio Báez Miranda foram presos na manhã deste domingo (28) pela polícia paraguaia, suspeitos de matarem o fazendeiro brasileiro, Dilson Bello Dos Santos, na tarde de sexta-feira (26), após sequestrá-lo. Por volta das 6h20 de hoje, policiais foram até uma casa localizada na rua Argentina, esquina com rua Estrella, em […]
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Vanderley Rodriguez Lopez e Ramón Elvio Báez Miranda foram presos na manhã deste domingo (28) pela polícia paraguaia, suspeitos de matarem o fazendeiro brasileiro, Dilson Bello Dos Santos, na tarde de sexta-feira (26), após sequestrá-lo.
Por volta das 6h20 de hoje, policiais foram até uma casa localizada na rua Argentina, esquina com rua Estrella, em Capitan Bado, onde encontraram Vanderley.
Na residência os policiais encontraram 200 quilos de maconha, uma pistola, om dois pacotes cheios de projéteis, 15 milhões de guaranis, R$ 5 mil, uma balança digital e três telefones celulares.
Segundo o ABC Color, dando continuidade a investigação, os policiais encontraram Ramón. Ele estava com uma escopeta calibre 12 mm com nove cartuchos intactos, um revólver calibre 44 e quatro celulares.
Sequestro
Dilson foi sequestrado com a esposa, o filho de 26 anos e o funcionário, na fazenda localizada na cidade de Capitan Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia, distante a 400 quilômetros de Campo Grande.
O sequestro aconteceu por volta das 5h30 de sexta-feira (26). Segundo o ABC Color, os criminosos teriam colocado as vítimas dentro do veículo da fazenda e depois de dirigir 5 quilômetros ao sul de Capitan Bado, eles entraram em uma região montanhosa. Por volta das 12h eles libertaram o filho do casal para buscar dinheiro de resgate, que inicialmente seria de 300 mil dólares.
Os criminosos fizeram negociações pelo celular da mãe do rapaz e então, os sequestradores teriam baixado o pedido para 20 mil dólares. O filho de Dilson caminhou vários quilômetros para chegar até a fazenda, pegou o carro e foi a até a cidade de Coronel Sapucaia, fronteira com Paraguai, onde pegou dinheiro emprestado de parentes e acionou a polícia paraguaia.
Os policiais mandaram um helicóptero para a área do cativeiro, quando às 16h, a aeronave voou bem perto do acampamento improvisado dos sequestradores, que se espalharam pela montanha.
Com a dispersão dos criminosos, a mulher e o capataz conseguiram fugir, mas viram o momento em que um dos bandidos executaram o pecuarista.
A Polícia Nacional do Paraguai não descarta que o sequestro e a execução teriam partido de integrantes do grupo criminoso EPP (Exército do Povo Paraguaio). Segundo informações, o grupo teria feito recentes ataques contra brasileiros que vivem de agropecuária na região.
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