Criança de 7 anos tem cabelos arrancados, mãe acusa madrasta e polícia investiga
A Polícia Civil investiga caso de maus-tratos a uma criança de sete anos de idade, em Campo Grande. A mãe registrou boletim de ocorrência neste domingo (13) quando a filha retornou da casa do pai com parte dos cabelos arrancados. A menina teria dito que a madrasta a teria puxado pelos cabelos em uma festa […]
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A Polícia Civil investiga caso de maus-tratos a uma criança de sete anos de idade, em Campo Grande. A mãe registrou boletim de ocorrência neste domingo (13) quando a filha retornou da casa do pai com parte dos cabelos arrancados. A menina teria dito que a madrasta a teria puxado pelos cabelos em uma festa de aniversário no bairro Nova Lima.
A auxiliar de cozinha Paulina Sena da Silva, 31 anos, conta que está separada do ex-marido há cerca de dois anos. “Sempre tivemos uma convivência harmoniosa, até depois que ele casou com outra mulher que parecia ter boa conduta”, conta a mãe. Ela revela que tem a guarda dos dois filhos que teve com o ex e que as visitas feitas pelo pai são livres.
No último sábado (12) as duas crianças foram até a festinha de aniversário da irmã que fazia um ano de idade. “Ele pediu para pegar e eu deixei como sempre acontece”, relata. No domingo, ao levar as crianças de volta, o avô materno teria constatado que parte do cabelo da menina parecia estar raspado. “Ele questionou meu ex-marido, que disse que não sabia de nada”, conta a mãe.
Ao questionar a filha, a menina disse que a madrasta a teria puxado pelos cabelos até o quarto. “Eles contaram que tudo aconteceu no final da festa, que os dois começaram a discutir, mas não sabem se discutiam pela agressão ou se a briga teria outro motivo. Ela tentou agredir meu filho de nove anos e ele disse que teve que correr para a rua”, destaca.
A auxiliar se assustou ao ver o coro cabeludo da filha. “Eu penteio o cabelo dela, olho tudo porque ela ainda é pequena e foi o que fiz antes de mandar para a casa do pai. Não sei se ela arrancou ou se raspou”, lamentou a mãe.
Paulina disse que procurou o pai das crianças e até a madrasta logo após constatar as possíveis marcas de agressão. “Falei umas coisas que não deveria para ela, mas sou mãe. Ela me bloqueou e então procurei a polícia, só quero que pague pelo que fez”, afirma a auxiliar.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro de Campo Grande e foi encaminhado para investigação na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A menina passou por exame de corpo delito nesta segunda-feira (14).
A delegada Marília de Brito afirmou que testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias. A polícia também aguarda laudos do exame de corpo delito.
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