Cacique preso com arma raspada é liberado em audiência de custódia
O cacique da Aldeia Alves de Barros preso pela PF (Policia Federal) na terça-feira (21), durante Operação Paz no Campo, Ciriaco Ferraz foi liberado nesta quarta-feira (22), durante audiência de custódia. E aguarda apenas o alvará de soltura. A audiência foi realizada na tarde desta quarta-feira, na sede da Justiça Federal em Campo Grande, e […]
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O cacique da Aldeia Alves de Barros preso pela PF (Policia Federal) na terça-feira (21), durante Operação Paz no Campo, Ciriaco Ferraz foi liberado nesta quarta-feira (22), durante audiência de custódia. E aguarda apenas o alvará de soltura.
A audiência foi realizada na tarde desta quarta-feira, na sede da Justiça Federal em Campo Grande, e no local estavam cinco indígenas da aldeia que fica em Porto Murtinho.
O presidente da associação Cadiuéu, estava no momento da prisão, e informou ao Jornal Midiamax que no momento da prisão foram 30 homens da PF fortemente armados, 10 camburões e um helicóptero do MPF (Ministério Público Federal). E para ele a forma como foi conduzida a operação não condiz com a situação. “Nós nos sentimos ameaçados, como se fossemos bandidos”, disse.
Segundo a PF, o objetivo da operação seria desarmar indígenas por conta dos conflitos entre os índios pelo comando da aldeia. Mas para os indígenas que vieram acompanhar a audiência de custódia, a prisão se deu pela denúncia de fazendeiros e não pelos conflitos. “Nós resolvemos nossos próprios problemas, quando há conflito na aldeia, nós mesmo resolvemos através da democracia”, afirmou.
No local havia também um suposto representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) que não quis se identificar, mas afirmou para a reportagem que não foram acionados, e estranharam a situação, porém de agora em diante vão acompanhar a situação.
Prisão
No balanço da PF, o cacique da Aldeia Alves de Barros foi preso, nesta terça-feira, por estar com uma arma com a numeração raspada. Além disso, foram apreendidas três espingardas calibre 12; dois revolveres calibre 38 e várias munições de calibre diversos.
Ele não seria alvo da operação, mas foi preso pelas irregularidades apresentadas no momento da busca na Aldeia.
Operação
A operação foi batizada de “Paz no Campo” em alusão ao seu objetivo, que é pacificar a Aldeia Alves de Barros. Nesta terça-feira três mandados foram cumpridos no Estado.
Ainda segundo as informações, o MPF acompanhou a operação e as investigações tiveram início em 2018, quando foi identificada a existência dos grupos e de suas lideranças, sendo constatada a possibilidade de conflito, com armas de fogo.
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