Cabeça de adolescente estava partida ao meio entre pedaços queimados em tambor
A cabeça do adolescente Alex Ziole Areco Aquino, 14 anos, estava entre as partes queimadas do corpo, dentro do tambor localizado na manhã desta quinta-feira (5) em uma estrada de Ponta Porã, a 338 quilômetros de Campo Grande. O velório do jovem começou às 17h desta sexta-feira (6) em Pedro Juan Caballero, cidade onde a […]
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A cabeça do adolescente Alex Ziole Areco Aquino, 14 anos, estava entre as partes queimadas do corpo, dentro do tambor localizado na manhã desta quinta-feira (5) em uma estrada de Ponta Porã, a 338 quilômetros de Campo Grande. O velório do jovem começou às 17h desta sexta-feira (6) em Pedro Juan Caballero, cidade onde a família reside.
A localização da cabeça foi difícil porque estaria partida ao meio, também queimada entre as outras partes do corpo. A mãe do menino também acreditava que o corpo estaria sem a cabeça.
Durante entrevista a uma rádio paraguaia, ela suplicou por justiça. “Estou com uma dor imensa, nunca imaginei passar por isso. O que fizeram com meu filho de 14 anos foi muita maldade”, disse a mulher.
O motivo do crime seria uma briga que o garoto teve na escola com outro menino de 15 anos de idade. A briga aconteceu no dia 22 de novembro, um dia antes do jovem desaparecer.
Na manhã desta sexta um brasileiro identificado como Genaro se apresentou na Promotoria Pública de Pedro Juan Caballero. Ele é suspeito de ter participação no crime, mas negou qualquer autoria. A esposa de 24 anos, que está grávida, e a irmã dele também de 24 anos foram presas na tarde de quinta-feira (5) e a princípio não têm envolvimento com o assassinato.
Genaro confirmou que o cunhado dele, de 15 anos, e Alex tiveram um desentendimento na escola. O cunhado também chegou a ser apreendido nesta quinta-feira. Genaro contou que no mesmo dia procurou a Polícia Civil de Ponta Porã, onde prestou queixa contra quatro pessoas que estariam envolvidas na briga.
O brasileiro afirmou que não tinha motivos para cometer o crime. No entanto, na casa dele foram apreendidas pás e um facão, que teriam sido utilizadas no esquartejamento do jovem e também para enterrar o corpo, que foi posteriormente desenterrado e colocado no tambor. Genaro ainda relatou que os materiais estavam na casa porque a residência passa por reformas.
Alex Ziole de 14 anos de idade desapareceu no último dia 23 de novembro, quando foi sequestrado por ocupantes de uma camionete em Pedro Juan. O corpo só foi encontrado 12 dias depois, nesta quinta-feira (5), dentro de um tambor de plástico, em uma estrada de Ponta Porã. O menino teria sido queimado e esquartejado pelos suspeitos.
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