Vítima perde quase R$ 10 mil ao cair em golpe de empréstimo pelo Whatsapp

Uma mulher de 46 anos procurou a Polícia Civil de Campo Grande 15 dias após ter depositado R$ 9,500 a um golpista acreditando que receberia um empréstimo no valor de R$ 55 mil, solicitado através do aplicativo Whatsapp. A vítima contou à polícia que conversou, por mensagens, com um funcionário, de uma suposta empresa de […]

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Uma mulher de 46 anos procurou a Polícia Civil de Campo Grande 15 dias após ter depositado R$ 9,500 a um golpista acreditando que receberia um empréstimo no valor de R$ 55 mil, solicitado através do aplicativo Whatsapp.

A vítima contou à polícia que conversou, por mensagens, com um funcionário, de uma suposta empresa de crédito, que se identificou como Victor Hugo. O falso funcionário teria dito a vítima que ela precisava depositar R$ 5 mil, referente ao pagamento do seguro do empréstimo, e depois mais R$ 4,5 mil para liberação do crédito.

A mulher, acreditando que se de uma empresa verdadeira, fez os dois depósitos em uma conta de uma pessoa física, localizada na cidade de São Paulo (SP).

Após os pagamentos a suposta empresa não fez o depósito referente ao empréstimo. A vítima entrou em contato por diversas vezes com o funcionário que sempre dizia para ela aguardar, que a empresa iria cancelar o empréstimo e devolver o dinheiro.

Na tarde de terça-feira (15) outra vítima procurou a polícia após ter caído em um golpe semelhante.  A mulher perdeu  R$ 1.140,00, também ao tentar fazer um empréstimo, oferecido através da rede social Facebook.

Cuidados

O delegado da DECAT (Delegacia de repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), Wilton Vilasboas de Paula, explica que os consumidores devem tomar algumas cuidados para não cair nesses tipos de golpes, aplicados pela internet.

“Primeiro o consumidor deve sempre desconfiar de preços muito abaixo dos praticados no mercado. Também deve-se evitar depositar o dinheiro diretamente na conta de um desconhecido. Se o pagamento for via boleto é preciso prestar atenção no nome do favorecido. Ao comprar algo por um site, verifique se ele é seguro. Desconfie sites que são redirecionados através de anúncios que aparecem em meio às páginas de sites”, pontuou.

Segundo o delegado é difícil para a polícia  combater este tipo de crime, pois os estelionatários utilizam contas fantasmas, abertas com documentos falsos em nome de laranjas para receber o dinheiro. “Por isso, ao querer fazer negócio pela internet, os consumidores precisam redobrar a atenção, já que estes  golpes que estão cada vez mais frequentes”, esclarece.

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