Suspeito de estrangular a ex e esconder corpo no sofá vai a júri popular

No entanto, a data ainda não foi marcada 

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No entanto, a data ainda não foi marcada 

O juiz Aluízio Pereira dos Santos da 1ª Vara do tribunal do Júri decidiu que vai a júri popular Eduardo Dias Campos Neto, de 35 anos, que em 2007, matou estrangulada a ex-mulher Aparecida Anuanny Martins de Oliveira, de  18 anos, e escondeu o corpo dentro de um sofá-cama na própria casa. Após o crime ele fugiu e só foi preso 10 anos depois em uma cidade do Paraguai que faz divisa com Porto Murtinho.

Na sentença proferida nesta quinta-feira (1º) o magistrado entendeu que existem indícios suficientes para justificar o pronunciamento do réu. Ele deverá responder por homicídio qualificado por motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. A data do julgamento, no entanto, será marcada somente após o trânsito em julgado da sentença.

Após a prisão de Eduardo, o processo da morte de Aparecida pode prosseguir. Ele foi interrogado em uma audiência inédita, já que o juiz, promotor de justiça e o advogado de defesa foram até a Santa Casa de Campo Grande para ouvi-lo, já que ele estava internado internado para tratamento de câncer há mais de dois meses.

O caso

Em 2007, Eduardo Dias Campos Neto, de 35 anos, matou a ex-mulher estrangulada e escondeu o corpo dentro de um sofá-cama na própria casa. Ele fugiu após o crime e só foi encontrado dez anos depois em uma cidade do Paraguai que faz divisa com Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande.

Eduardo e Aparecida estavam separados a cerca de dois meses, quando a estudante saiu de Anhanduí e foi até a casa do ex buscar o filho de 2 anos, e nunca mais foi vista. Por três dias a família da jovem a procurou, até que a mãe do suspeito, por conta do mal cheiro dentro de casa, encontrou o corpo da ex-nora dentro do sofá-cama no quarto do filho.Suspeito de estrangular a ex e esconder corpo no sofá vai a júri popular

No corpo da estudante a polícia encontrou sinais estrangulamento. Para a polícia, a mãe de Aparecida Anuanny relatou que Eduardo ‘tinha um ciúme possessivo’, não aceitava a separação e já havia ameaçado a estudante caso não reatasse o relacionamento.

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