Processo de PRF que matou empresário volta a ‘correr’ e júri popular deve ser marcado
Após meses suspenso, voltou a tramitar na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande o processo que investiga a morte do empresário Adriano Correia Nascimento, morto a tiros na madrugada do dia 31 de dezembro de 2016 pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos. Com o prosseguimento, o juiz […]
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Após meses suspenso, voltou a tramitar na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande o processo que investiga a morte do empresário Adriano Correia Nascimento, morto a tiros na madrugada do dia 31 de dezembro de 2016 pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos. Com o prosseguimento, o juiz Carlos Alberto Garcete, responsável pelo caso, deve agendar para os próximos meses o julgamento do policial.
A tramitação do processo estava suspensa desde que a defesa de Ricardo Moon protocolou recurso que tentava barrar a pronúncia do policial a júri popular. Na decisão, o juiz esclarece que o atual recurso feito pelo acusado não impede o andamento processual.
“A interposição de recursos especial ou extraordinário contra acórdão confirmatório da decisão de pronúncia não obstaculiza a realização do julgamento pelo Tribunal do Júri… Tornem os autos conclusos para impulsionamento dos autos tendentes à designação da sessão do Tribunal do Júri”, diz a decisão.
A decisão para que Moon fosse levado a júri popular foi publicada pelo juiz Garcete em agosto de 2017. Na ocasião, a defesa recorreu da determinação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que, por maioria de votos, negou recurso, mantendo a decisão de pronúncia. A defesa ingressou então com recurso especial, que foi negado.
Como a Justiça não impede a realização do júri após decisão em segunda instância confirmar a pronúncia, o juiz determinou que o processo deve voltar a tramitar normalmente com o agendamento da sessão do tribunal do júri.
Relembre o caso
Ricardo Sun Moon passou de policial a réu na madrugada do dia 31 de dezembro 2016, quando se envolveu em uma confusão no trânsito, e atirou contra Adriano e as outras duas pessoas que estavam com ele no carro, Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos. O empresário morreu na hora. Moon alegou legítima defesa.
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