Preso em operação contra tráfico de armas, entregador diz que é vítima de armação

Preso na manhã desta segunda-feira (3) durante operação contra o tráfico de armas e munições, entregador de 46 negou participação no esquema que, segundo a polícia, enviou arsenal de Mato Grosso do Sul para o Rio de Janeiro nos últimos meses. À imprensa, o investigado que tem passagem por receptação disse que é vítima de […]

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Preso na manhã desta segunda-feira (3) durante operação contra o tráfico de armas e munições, entregador de 46 negou participação no esquema que, segundo a polícia, enviou arsenal de Mato Grosso do Sul para o Rio de Janeiro nos últimos meses. À imprensa, o investigado que tem passagem por receptação disse que é vítima de uma armação.

O suspeito contou que em 2017 foi preso quando voltava de uma viagem do Rio de Janeiro. No HB20 em que ele estava, policiais encontraram um compartimento secreto, no entanto, ele afirma que o carro era clonado e que não sabia da irregularidade. “Desde então eu estou sendo investigado, estou sendo vítima de uma armação”, disse o entregador que foi preso no Bairro São Francisco quando seguia para o trabalho.

Além dele, funcionário de um circo, de 28 anos, foi preso em Dourados. Outros dois mandados de prisão decretados para o Estado não foram cumpridos porque os investigados não foram localizados. Agora, os suspeitos são considerados foragidos da Justiça. Os seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos e não houve nenhuma prisão em flagrante.

Ao todo,foram expedidos 37 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Bandeirantes, em Mato Grosso do Sul, e no estado do Rio de Janeiro. O alvo dos policiais é uma quadrilha especializada que atua nos dois estados.

De acordo com a PRF,  investigação identificou e indiciou 20 criminosos, membros de uma organização  criminosa que atua em diversas regiões do País.

Segundo a polícia, o ponto de partida era Mato Grosso do Sul e daqui, o grupo teria enviado nos últimos meses verdadeiro arsenal com milhares de munições e centenas de armas de fogo, que tinham como destino comunidades controladas por milícia que controla o crime na capital fluminense.

Em Mato Grosso do Sul, devem ser cumpridos quatro mandados de prisão, além de seis mandados de busca e apreensão. No Rio de Janeiro são 13 mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão.

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