Presas denunciam abusos, comida ruim e suposto desperdício de tornozeleira
Presas do semiaberto estão com tornozeleiras no presídio
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Presas do semiaberto estão com tornozeleiras no presídio
Mais uma vez o sistema carcerário de Mato Grosso do Sul é alvo de denúncias, na Capital. Os problemas destas vez recaem sobre tratamentos, fornecimento de alimentação e até a permanência de presas do regime semiaberto, no Estabelecimento Penal Feminino do Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Campo Grande, com tornozeleira eletrônica.
Informações apuradas pelo Jornal Midiamax seriam de que a alimentação fornecida às presas do local é precária e de má qualidade. A comida levada pelos visitantes às internas seriam jogadas no lixo pelos agentes, que estariam proibindo a entrada de alimentos.
O tratamento dado às internas do semiaberto, como também a seus familiares é outro ponto elencado como um dos problemas dentro do estabelecimento penal, já que as internas seriam tratadas com xingamentos pelos agentes responsáveis. Ainda de acordo com informações, as presas estariam sem assistência médica e muitas estariam doentes no presídio.
Outro ponto da denúncia é o uso de tornozeleira eletrônica por presas, que não deveriam estar no regime semiaberto, já que o equipamento serve para monitorar 24 horas por dia quem o utiliza. Em novembro de 2017, o Governo do Estado contratou uma empresa através de licitação para o fornecimento de 500 tornozeleiras, a um custo mensal de R$ 230 por item e anual de R$ 1,3 milhão.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) negou todas as acusações afirmando a alimentação fornecida para as internas é feita por ima empresa terceirizada e acompanhada por nutricionista e também pela administração do presídio.
Ainda segundo a nota, não há denúncias formalizadas em relação a maus-tratos, nem em relação a comida fornecida. Sobre a alimentação levada pelos visitantes, a Agepen afirmou que a comida deve obedecer a critérios de segurança e às regras estabelecidas no presídio, como quantidade e tipos de alimentos permitidos.
Sobre as tornozeleiras, a Agepen informou que uma detenta está usando o item mesmo no semiaberto porque ela conseguiu autorização da Justiça para ir ao regime aberto em razão de tratamento de saúde. Quando voltou ao semiaberto, não houve decisão judicial para a retirada do equipamento.
Já em relação a reclamação feita dos produtos vendidos na cantina do estabelecimento penal, a nota traz que as mercadorias são tabeladas conforme regras estabelecidas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) formalizado entre a Agepen e o Ministério Público. (Imagem ilustrativa)
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.