A PF () deflagrou a terceira fase da e mandados são cumpridos em Campo Grade, sendo quatro mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva.

Duas pessoas foram presas sendo que um deles com arma e drogas. Os mandados foram cumpridos em uma residência no bairro Vila Vilas Boas, e uma camionete S-10 foi apreendida e levada para a sede da Polícia Federal.

Segundo informações, o grupo preso durante a deflagração da primeira fase continuava agindo dando continuidade a atividades delitivas. Eles utilizam as redes sociais e grupos de WhatsApp para onde falsas informações são repassadas para atraia novos ‘investidores'.

Os investigados alegam ter parte de valores referentes a operação “Au Metal' – valores que seriam de uma mina fictícia que seria repatriado e distribuído pelos herdeiros entre os ‘investidores'.PF deflagra terceira fase da Operação Ouro de Ofir e cumpre mandados em Campo Grande

Em julho deste ano, O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de revogação de um dos presos durante a Operação Ouro de Ofir deflagrada pela PF (Polícia Federal). A defesa apresentou um pedido de habeas corpus com a justificativa que o investigado não apresentava risco ao convívio social.

Prisões

Durante a deflagração da operação, no dia 21 de novembro de 2017, foi preso Celso Eder Araújo. Três habeas corpus impetrados pela defesa de Eder, na tentativa de sua liberdade foram negados pela Justiça.

Em abril, R.M.N., então foragido da Operação Ouro de Ofir, foi preso pela PF (Polícia Federal), em Brasília (DF). Ele é apontado como um dos integrantes que atraía as pessoas que eram lesadas sob a promessa de lucro fácil.

De acordo com a PF, R. cumpria papel importante na organização criminosa porque se passava por pessoa influente na política brasiliense, dizendo-se peça importante na “liberação” dos valores astronômicos junto aos bancos e governo federal, mas na verdade tudo não passa de mais um golpe para enganar as vítimas e fazerem-nas acreditar na existência dos valores e seu efetivo pagamento.

Golpe

Os investigados, segundo a PF, supostamente induziam vítimas a investir dinheiro oferecendo em troca quantias milionárias. A promessa envolvia de mina de ouro da época do império a documentos falsos do Banco Central.

Já a segunda forma era apresentar para os investidores que pessoas ‘importantes' participavam e estavam lucrando com os investimentos. Eles afirmavam que tinham investidores como juiz e cônsul honorário da Guiné.

Para atrair as vítimas, os integrantes afirmavam que uma família de era dona de uma mina de ouro da época do império, que tinha sido vendida para os Estados Unidos e para a Europa, e que a família tinha 40% de direitos sobre a mina vendida.

Sendo que parte do dinheiro recebido teria de ser repassado para terceiros, momento em que eram vendidas cotas para os investidores, que aplicavam R$ 1 mil com promessas de receber R$ 1 milhão. A organização criminosa também usava das declarações do imposto de renda para mostrar para os investidores que estariam enriquecendo, com o dinheiro investido no grupo.