Moradores do bairro Ramez Tebet onde Jean Oliveira, de 17 anos, foi assassinado com um tiro no peito durante um roubo, reclamam da falta de policiamento na região e dizem que o medo é uma constante em suas vidas.

“Quase todos os dias acontecem assaltos neste ponto de ônibus aqui no bairro”, falou o comerciante. Uma dona de casa de 43 anos, que não quis se identificar, contou que a região não tem policiamento e que por medo nunca deixa sua casa sem ninguém cuidando. “Já aconteceu roubos dentro do condomínio”, contou.

Um idoso de 80 anos, Antônio Silva, falou ao Jornal Midiamax, que o bairro é muito perigoso e todos vivem com medo e a insegurança já tomou conta da região, que acabou virando um ponto de comércio de drogas.

Jovem exemplar

Um comerciante de 36 anos instalado nas proximidades do local onde Jean foi assassinado disse que Jean era trabalhador e estudava. No momento do crime, Jean voltava do trabalho, era menor aprendiz no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Saturnino Justino, chefe da seção de logística e engenharia do INSS, onde Jean trabalhava contou que ele era muito querido por todos no trabalho, “Ele era muito prestativo, interessado em aprender. Todos gostavam muito dele e estamos muito abalados com o que aconteceu”, finalizou.

A morte

Jean Oliveira, de 17 anos, morreu na tarde desta terça (26) depois de ser atingido com um tiro no peito durante um assalto no Bairro Ramez Tebet. Informações são de que a vítima teria reagido ao ser abordado por assaltante em um ponto de ônibus. O ladrão queria roubar o celular de Jean teria se negado a entregar o aparelho, sendo atingido por um tiro no peito.

O adolescente foi socorrido por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado para a Santa Casa. Mas, teve hemorragia grave, não resistiu aos ferimentos e morreu.