Após o adiamento do júri popular de Roberson Batista, acusado de matar a tesouradas Mayara Fontoura, em setembro de 2017, uma nova data foi marcada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A data inicial seria em 19 de julho, mas a pedido da defesa foi cancelado e uma nova data teria ficado em suspenso, até que nesta terça-feira (14) foi determinado o júri popular de Roberson que acontece no dia 20 de setembro às 8 horas.

O adiamento pedido pela defesa seria pelo fato de que o advogado do réu iria se submeter a um procedimento cirúrgico.

Feminicídio

Mayara Fontoura de 18 anos foi assassinada na madrugada de 16 de setembro na casa onde morava no Bairro Universitário, em . O suspeito teria invadido a casa da jovem para matá-la, durante a madrugada.

A jovem foi encontrada deitada na cama, enrolada apenas a um edredom, já sem vida. Vestígios de sangue foram encontrados pela polícia no quarto e o banheiro da casa e a arma do crime, uma tesoura, foi deixada pelo autor ao lado do corpo.

Mayara vivia com o autor do crime desde 2015. Com mais de dez passagens envolvendo apenas casos de violência doméstica, o suspeito acabou preso em abril deste ano em cumprimento a dois mandados de prisão, uma tentativa de homicídio e uma lesão corporal, ambos os crimes contra a ex-mulher.

O homem foi condenado pela lesão corporal a três meses de reclusão, em regime aberto e a três anos e sete meses pela tentativa de homicídio. Foi preso e fugiu do sistema prisional de Campo Grande pelo menos três vezes. Ainda assim, recebeu a liberdade provisória do dia 14 de setembro, véspera do assassinato de Mayara, por ter cumprido parte das penas e não ter “registro de falta grave em 2016”.

Passagens

Com mais de dez passagens envolvendo apenas casos de violência doméstica, o suspeito acabou preso em abril deste ano em cumprimento a dois mandados de prisão, uma tentativa de homicídio e uma lesão corporal, ambos os crimes contra a ex-mulher.

Roberson foi condenado pela lesão corporal a três meses de reclusão, em regime aberto e a três anos e sete meses pela tentativa de homicídio. Foi preso e fugiu do sistema prisional de Campo Grande pelo menos três vezes. Ainda assim, recebeu a liberdade provisória do dia 14 de setembro, véspera do assassinato de Mayara, por ter cumprido parte das penas e não ter “registro de falta grave em 2016”.