Justiça concede liberdade a mais um dos investigados pelo Gaeco no ‘cartel do gás’
Outro teve o pedido negado após ser flagrado em posse de arma de fogo
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Outro teve o pedido negado após ser flagrado em posse de arma de fogo
Outro comerciante implicado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em suposto cartel de venda de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), teve pedido de revogação de prisão preventiva concedida pela Justiça, na terça-feira (3). A prática criminosa, segundo o Gaeco, envolvia distribuidores de gás de Dourados e Nova Andradina, municípios distantes 225 km e 297 km de Campo Grande.
Para a liberação do empresário, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho considerou que o acusado tem residência na cidade, atividade lícita, além de não possuir histórico de práticas criminosas, o que não prejudicaria o andamento das investigações.
No parecer, o magistrado ainda estabeleceu que o suspeito fica proibido de manter contato com outros investigados, bem como testemunhas arroladas na Operação Laizzes-Faire, deflagrada pelo Gaeco, em 27 de março.
Moura Filho ainda determinou a suspensão do direito de exercício empresarial do suspeito e o pagamento de fiança no valor de 10 salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 9,5 mil. Na segunda-feira (2), outro investigado já havia recebido soltura, determinada pelo juiz da 1ª Vara de Dourados, pelos mesmos motivos e recebeu as mesmas cautelares.
Outro empresário implicado na investigação do Gaeco também requereu ao Juízo de Direito para escapar da prisão, mas teve o pedido negado pela Justiça. Ele foi flagrado com uma arma durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Segundo os autos, o revólver apreendido seria utilizado pelo empresário para coagir vítimas à sujeição do suposto cartel.
“Denota-se, assim, a patente periculosidade do ora requerente em não apenas praticar o crime de porte ilegal de arma de fogo como também por utilizar tal artefato para intimidar pessoas. Além disso, o fato de estar o mesmo sendo investigado por delitos graves, quais sejam, integrar cartel para a comercialização de GLP [gás liquefeito de petróleo] e organização criminosa, reforçam a sua periculosidade.”
Operação
Durante as diligências, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Gaeco, com apoio de policiais da Força Tática. De acordo com os promotores de Justiça responsáveis pela investigação, os empresários implicados no esquema já havia determinado que o preço do gás de cozinha, em Dourados, deveria chegar a R$ 90 até o inverno, em meados de junho.
A expressão ‘Laissez-faire’ é oriundo do francês, e diz respeito ao liberalismo econômico, a versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.
Quando a expressão surgiu, na França no século XVIII, a expressão em questão foi usada por pessoas que desejavam uma sociedade em que o mercado que não que impedissem a livre iniciativa do povo, contra privilégios concedidos pelo Estado, limitação de impostos como obstáculos ao empreendedorismo, fim da burocracia e de tarifas protecionistas.
A operação Laissez-Faire é uma ação conjunta das promotorias de Justiça do Consumidor de Dourados e Nova Andradina.
(Com informações do Dourados News)
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