Gaeco do RN prende 3 em MS durante operação contra ‘Sintonia dos Gravatas’ do PCC
O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Norte deflagrou nesta quinta-feira (5), a Operação Mamulengo contra facção criminosa que atuava dentro de presídios. Foram cumpridos 52 mandados e Mato Grosso do Sul está entre os estados alvos da operação. No Estado foram cumpridos três mandados. Já em Natal, um advogado foi preso suspeito de […]
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O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Norte deflagrou nesta quinta-feira (5), a Operação Mamulengo contra facção criminosa que atuava dentro de presídios. Foram cumpridos 52 mandados e Mato Grosso do Sul está entre os estados alvos da operação.
No Estado foram cumpridos três mandados. Já em Natal, um advogado foi preso suspeito de ter sido ‘batizado’ pela facção criminosa. São Paulo e Paraná também foram alvos da operação.
Dos 52 mandados, 28 foram expedidos contra pessoas que já estão presas, já os outros alvos são foragidos da Justiça, presos do regime semiaberto e pessoas que usavam tornozeleiras eletrônicas.
As investigações da operação tiveram início em fevereiro de 2017 para apurar a atuação da facção criminosa paulista no Rio Grande do Norte. O Ministério Público conseguiu junto a Justiça o bloqueio e sequestro de 57 contas bancárias, por suspeita de indícios de origem ilícita das movimentações das contas.
Segundo as investigações, os chefes da facção criminosa mantinham o controle de outros grupos por telefone cobrando o pagamento de mensalidades através de transferências bancárias para contas em outros estados, além de manter o controle financeiro e até ordenavam homicídios e faziam o controle do ingresso de novos integrantes.
O advogado preso teria se envolvido com a facção criminosa, que nasceu dentro dos presídios paulistas e teria até solicitado um ‘batismo’ junto a facção a um presidiário que cumpre pena, em um estabelecimento penal do interior paulista.
Os chefes da facção criminosa do Centro-Sul do país ostentavam uma vida de luxo, enquanto os integrantes moravam na periferia trabalhando e cumprindo ordens repassadas pela liderança.
‘Sintonia dos Gravatas’
As investigações apontaram um núcleo criminoso dentro da facção denominada de ‘Sintonia dos Gravatas’, que foi criada para prestar serviços jurídicos aos chefes da facção. Mas, a célula acabou também sendo usada como elo de comunicação entre os advogados e os integrantes soltos em ações criminosas.
A suspeita de que outros advogados façam parte desta organização criminosa que fazia o pagamento dos serviços com recursos de origem ilícita da facção criminosa.
(Foto: Ministério Público/ RN)
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