Funcionária que tirou foto de cadáveres será ouvida nos próximos dias
Fotos foram espalhadas em grupos do WhatsApp
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Fotos foram espalhadas em grupos do WhatsApp
A Polícia Civil deve ouvir nos próximos dias a funcionária terceirizada flagrada tirando fotografias de cadáveres que aguardavam exame necroscópicos no SVO (Serviço de Verificação de Óbitos). As imagens feitas pela suspeita eram compartilhadas em grupo de WhatsApp.
De acordo com o delegado João Reis Belo, responsável pelo caso, já nesta semana a funcionária deve ser intimada para prestar esclarecimentos sobre o crime, registrado no último sábado (13) como vilipêndio de cadáver. “Vamos marcar e não deve demorar muito pra ela ser ouvida, será já nos próximos dias”, explica.
Assim que o caso foi descoberto, a Sesau (Secretaria municipal de Saúde), órgão para qual a suspeita prestava serviço, informou que pediu afastamento imediato da funcionária que já foi substituída.
A secretaria classificou a conduta da autora como irregular e lamentou o ocorrido, que segundo a Secretaria, expos as pessoas fotografadas e constrangeu as famílias dos envolvidos.
O caso
Técnica em necropsia do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) de Campo Grande procurou a polícia, na manhã deste sábado (13), depois de flagrar pela terceira vez funcionária terceirizada fazendo fotografias de cadáveres. As imagens eram compartilhadas em grupo de WhatsApp.
De acordo com técnica Sandra Araújo, que fez a denúncia, o primeiro flagrante aconteceu em junho de 2016. A funcionária que trabalha em uma empresa terceirizada de limpeza que presta serviços à Prefeitura recebeu advertência depois de compartilhar imagens de uma pessoa morta em um grupo de WhasApp feito por trabalhadores do local.
Mesmo sendo advertida na ocasião, a mulher não parou com as fotografias e novamente, em dezembro de 2017, foi vista tentando fotografar cadáveres que passariam por exame necroscópicos.
O crime foi repetido nA segunda-feira (8). Em todos os flagrantes, a técnica afirma a mulher não tentou se defender e “se fez de desentendida”. Provas foram entregues à polícia e o caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) como vilipêndio de cadáver.
O SVO fica no complexo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e é responsável por exames necroscópicos em vítimas de morte natural e do controle epidemiológico da Capital.
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