Um esquema forte de segurança foi montado na manhã desta quarta-feira (9) para o julgamento dos 17 acusados de assassinar o policial militar da reserva, Otacílio Pereira de Oliveira, em Três Lagoas. Um helicóptero está sendo usado no reforço da segurança, já que o grupo é considerado de alta periculosidade.

O júri foi desmembrado devido à quantidade de réus, que seriam integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Nesta quarta (9), três acusados devem ser julgados, o restante deve passar por julgamento nos dias 14, 23 e 30 de maio.

O militar estava na reserva e trabalhava como mototaxista. Ele foi morto com quatro tiros quando chegava em casa. Otacílio ainda chegou a ser socorrido, mas morreu logo depois.

Ele foi morto em março de 2013 durante a onda de ataques da facção contra forças de segurança do estado.

O militar teria sido indicado pelo próprio sobrinho, que fazia parte da organização. Ele foi escolhido por ser supostamente um alvo fácil. O militar aposentado tinha trabalhado a maior parte da vida no administrativo e não andava armado.

Salve do PCC

Na época, foi apurado pela polícia que o grupo tinha por objetivo cumprir um “salve”, ordem vinda supostamente de um integrante do PCC, detento do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, para executar policiais em Três Lagoas, como demonstração de força da organização criminosa.