Em primeira entrevista desde o atentado o candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL) defendeu Paulo Guedes. A polêmica entorno de Guedes foi por defender uma espécie de CPMF (chamado imposto do cheque) em palestra.

De acordo com Bolsonaro são apenas “boatos” o afastamento de Paulo após ele cancelar uma série de eventos sobre economia.  “O Paulo segue firme, isso é uma distorção. Ele apenas está estudando alternativas. Tudo terá de passar pelo meu crivo”.

O CPMF esteve em vigência de 1997 a 2007. E segundo o candidato, Guedes nunca defendeu a volta desse imposto.

Em entrevista a Folha de S.Paulo no hospital Albert Einstein, onde se recupera das cirurgias, Bolsonaro falou sobre o atentado brevemente. “Foi barra pesada. Eu quase morri, estou aqui por um milagre. Mas estou bem, meu bom humor voltou”.

Ainda sobre Guedes o candidato diz que ele não possui experiência política. “Olha, ele não tem experiência política. O cara dá uma palestra de uma hora, fala uma coisa por segundos e a imprensa cai de porrada nele”.

Guedes conversou nesta sexta (21) com Bolsonaro por telefone e irá visitá-lo no Einstein. Quando questionado sobre outra polêmica da semana, que foi o movimento para tutelar as falas e a presença do seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB). O presidenciável acabou não comentando.

Bolsonaro se queixou a respeito da campanha do PSDB na propaganda eleitoral gratuita. “Vejo com muita tristeza o Geraldo Alckmin, uma pessoa em quem eu já votei. Ele pegou pesado. Eu não esperava isso dele, mas a verdade é que ele não é diferente do PT”.

Fonte: Noticias ao minuto