O assassinato de Sorraira Cabritta Campos, de 24 anos, que foi encontrada com várias perfurações de faca na Fazenda da Embrapa, e sem calcinha estaria ligado a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ela teria passado pelo ‘Tribunal do Crime’.

Informações passadas pela polícia são de que Sorraira teria passagem por tráfico de drogas e que sua morte teria sido ordenada de dentro do Presídio de Segurança Máxima, quando uma das autoras Lislie teria recebido ligação de dentro do estabelecimento penal. A vítima teria ligações com a facção rival CV (Comando Vermelho).

Após receber a ligação Lislie junto de Jéssica e outro homem teriam ido até uma casa no Núcleo Industrial, onde Sorraira estava sendo mantida em cárcere privado. A vítima foi colocada dentro de um carro e levada até o local, na fazenda da Embrapa, para ser executada.

Segundo depoimento, Jéssica contou que a execução de Sorraira aconteceu porque a vítima estaria ‘mapeando’ ela (investigando), e por isso, a ordem para matá-la teria vindo de dentro do Presídio de Segurança Máxima, da Capital.

Ela foi morta com diversos golpes de faca, no rosto, nuca, braços e pescoço. Sorraira foi encontrada sem calcinha e a suspeita da polícia é de violência sexual. Foram presas Jéssica Moreira de 27 anos, e Lislie Silva Vargas de 27 anos. As duas confessaram crime e foram detidas horas depois do crime, na mesma região do assassinato, em uma residência.

Após o assassinato, as mulheres e o homem fugiram, mas tiveram de abandonar o carro usado para o crime porque o veículo acabou estragando no meio do caminho de volta. Elas, então, chamaram um motorista de aplicativo e foram para uma boate, onde conheceram um homem e uma mulher. As autoras foram encontradas na casa do homem que haviam conhecido na noite anterior na boate. Elas não disseram a motivação para o crime.