Após ser levada pela mãe biológica, polícia acha Maiza em assentamento no MT e criança volta aos pais adotivos

Após mais de um mês desaparecida, Maiza Valentina Mattos Carvalho, de 6 anos, reencontrou-se com a família adotiva no final da tarde deste domingo (05), na Quinta Delegacia de Campo Grande. Maiza foi levada de Bela Vista pela mãe biológica, Gleice Mara Dias, 31, no último dia 30 de junho. Os pais adotivos João Gomes […]

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Após mais de um mês desaparecida, Maiza Valentina Mattos Carvalho, de 6 anos, reencontrou-se com a família adotiva no final da tarde deste domingo (05), na Quinta Delegacia de Campo Grande. Maiza foi levada de Bela Vista pela mãe biológica, Gleice Mara Dias, 31, no último dia 30 de junho.Após ser levada pela mãe biológica, polícia acha Maiza em assentamento no MT e criança volta aos pais adotivos

Os pais adotivos João Gomes Carvalho, 53, e Jane Mary Garcia Mattos Carvalho, 52, ambos servidores públicos, aguardavam ansiosos a chegada de Maiza neste domingo, quando se completa 36 dias que a menina foi levada até Guiratinga (MT), cidade a 130 quilômetros de Rondonópolis (MT).

Felizes com o reencontro, João e Jane deram um longo abraço em Maiza no momento da chegada. De acordo com a investigadora especializada em desaparecimentos, Maria Campos, da 5ª DP (Delegacia de Polícia), Maiza foi encontrada em um assentamento da cidade, minutos antes da mãe conseguir fugir, na tarde deste sábado (04).

O marido de Gleice, Carlos Alexandre da Silva Souza, 35, e uma advogada que chegou a defender a mãe biológica, irão responder por subtração de incapaz, associação criminosa e desobediência de ordem judicial.

A advogada foi com Gleice até Bela Vista no dia 30 de junho, já com a decisão que permitia a visita da mãe biológica. Já Alexandre, de acordo com a polícia, foi quem levou Gleice e Maiza de carro, de Bela Vista até o Mato Grosso, ainda no final da tarde do dia 30 de junho, um sábado.

O marido da mãe biológica foi preso durante a ação policial neste sábado (05). Outro advogado chegou a entrar em contato com a polícia, dizendo que Gleice irá se entregar nesta segunda-feira (05), em Guiratinga (MT). Segundo Maria Campos, houve resistência por parte da família de Gleice durante a chegada dos policiais de Campo Grande em Guiratinga.

“Ela veio feliz, comentando sobre a família (adotiva), dizendo que ia reencontrar o cachorro”, disse Maira Campos a respeito da alegria de Maiza em reencontrar os pais adotivos.

Caso

Maiza é filha de Gleice com o irmão de Jane e ambos moravam em Rondonópolis (MT). O casal junto com a menina veio até Campo Grande em 2014, quando comentaram em deixar a criança com João e Jane.

“Maiza nasceu em 2012 e em 2014 meu cunhado se relacionava com a Gleice, que trouxe a Maiza para ficar com a gente. Ela tinha problemas nutricionais, muito magra, não era bem cuidada. Na época, eu disse para a Gleice que só ficaríamos com ela se ela passasse a guarda para nós. E a Gleice veio de Rondonópolis para entregar o documento, que também é assinado pelo pai biológico”, diz João. Ainda de acordo com João, Gleice também havia dito que se mudaria para Portugal e por isso não poderia ficar com a criança.

Posteriormente, João e Jane conquistaram a guarda provisória e depois a definitiva. Porém em 2017, a mãe da criança quis reaver a guarda da filha e entrou com ação judicial. “Mas o próprio Ministério Público recomendou que a guarda ficasse com a gente. Temos a guarda definitiva e ela conseguiu passar o fim de semana com a Maiza por causa de uma liminar. Acho que ela fugiu com a Maiza num ato de desespero”, opina.

A última vez que a criança foi vista então, ela estava em companhia da mãe adotiva numa praça em Bela Vista, na tarde do sábado, dia 30 de junho. Após vencer o prazo para entrega da filha aos pais adotivos, os pais foram à pousada na qual a mãe estava hospedada e foi informada de que a mulher já havia registrado a saída do quarto.

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