Acusado de matar grávida esfaqueada tem pedido de liberdade negado

Pai do bebê queria que ela abortasse

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Pai do bebê queria que ela abortasse

A Justiça negou o pedido de liberdade do acusado de matar esfaqueada Luzia Antunes, de 20 anos. O crime aconteceu dezembro de 2017 e o corpo da jovem que estava grávida de dois meses foi encontrado em um salão abandonado.

O acusado se tornou o principal suspeito por ter sido o último a ver Luzia com vida, além de ser amigo do pai do bebê que ela esperava. O homem já havia pedido para que a jovem abortasse chegando a oferecer R$ 4 mil para ela.

O desembargador explicou no processo que “explica que a manutenção de qualquer modalidade de prisão exige que se verifique a existência de prova do cometimento do crime e indícios suficientes de autoria, bem como a necessidade da segregação para a garantia da ordem pública ou econômica, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal”.

Ainda de acordo com os autos está comprovado o crime e sua autoria “No caso em apreço, o decreto da prisão do paciente reveste-se de legalidade, pois fundamentada de forma motivada e com dados concretos”.

A jovem estava recebendo ameaças, por causa, da gravidez indesejada pelo pai do bebê, que era casado e a esposa não aceitava a criança. O acusado teria ido até a casa da jovem e a chamado para tomar açaí, quando ela desapareceu.

O corpo foi encontrado com um corte no pescoço em um salão abandonado.

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