Acusado de matar estilista porque não queria fazer sexo é condenado por homicídio culposo e furto

Alan Silva Santos, de 20 anos foi condenado nesta sexta-feira (26), a 1 ano de detenção pelo homicídio culposo do estilista Altivane Ramos Borges, de 54 anos e a 1 ano e 10 dias multa pelo furto de alguns pertences da vítima. Os jurados acataram a tese da defesa de Alan, que pediu para que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Alan Silva Santos, de 20 anos foi condenado nesta sexta-feira (26), a 1 ano de detenção pelo homicídio culposo do estilista Altivane Ramos Borges, de 54 anos e a 1 ano e 10 dias multa pelo furto de alguns pertences da vítima.

Os jurados acataram a tese da defesa de Alan, que pediu para que fosse retirada a qualificadora e ele fosse condenado por homicídio culposo, ou seja, quando não há a intenção de matar. O réu vai aguardar recurso em liberdade.

Ele também foi condenado por furto, já que após matar Altivane, levou o celular da vítima e utensílios de cozinha que eles haviam usado para jantar. O aparelho celular da vítima chegou a ser trocado na OLX, mas foi recuperado posteriormente.

Em depoimento, Alan contou que a briga começou depois que o estilista saiu do banho e queria manter novamente relações sexuais com o rapaz, que se negou. Ainda segundo o autor ele teria tentado terminar com Altivane, já que estava em outra relação, mas o estilista não teria gostado.

Na época o rapaz disse que tinha conhecido o estilista há cerca de quatro meses, pelo Facebook, após aceitar um convite da vítima. Eles teriam trocado mensagens e fotos e marcado um encontro, que aconteceu dois meses depois. A partir de então, a vítima teria mantido contato virtual com Alan.

Crime

O crime aconteceu no dia 4 de setembro de 2016, quando o estilista teria buscado Alan no terminal Bandeirantes, passando em uma conveniência para comprar cerveja e em seguida foram para a casa da vítima, no Taquarussu. Lá teriam apenas conversado, por cerca de 4 horas, bebido as cervejas e comido um macarrão. Mas, quando Alan mencionou que iria embora, Altivane teria insistido e colocado-se entre o suspeito e a porta. Foi então que Alan desferiu o primeiro soco, que derrubou a vítima. O segundo, na garganta, foi desferido enquanto Altivane se levantava. Por fim, Alan admitiu que deu uma gravata na vítima.

O último golpe teria matado o estilista, mas Alan nega que tenha percebido Altivane morto. Ainda assim, ele colocou a vítima na cama, recolheu latas de cerveja e pratos sujos, colocou tudo num saco e saiu com o veículo da vítima, abandonando-o na BR-060, assim como as latas e pratos, e voltou para casa, no Pênfigo, a pé.

 

Conteúdos relacionados