Acusado de matar advogado diz que após crime tomou banho e foi para prostíbulo
Júri será fracionado em três partes
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Júri será fracionado em três partes
Nesta quinta-feira (19) acontece parte do julgamento dos acusados do assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza que aconteceu em 2009, na cidade de Costa Rica, a 334 quilômetros de Campo Grande.
Os envolvidos já tinham passado por um julgamento em 2013, mas como parte foi absolvida, um novo julgamento acontece nesta quinta (19). Um dos envolvidos, que estava na motocicleta no dia do crime, disse que após cometer o crime, foi para sua casa, tomou banho e foi até uma casa de prostituição para ter um álibi, caso fosse necessário.
Pelo assassinato, ele receberia o valor de R$ 14 mil, que foram pagos de forma parcelada. Ainda de acordo com o autor, depois do crime a ordem dada era para que todos que participaram do assassinato, um total de seis, fossem executados.
O mandante do crime, Osvaldo José de Almeida, conhecido como ‘Dinho’ teria encomendado a morte do advogado depois da vítima dizer que iria ‘ferrar’ com ele no tribunal. Nivaldo era advogado ao autor.
O crime
As sete pessoas envolvidas no crime receberiam R$ 40 mil de Oswaldo José de Almeida Júnior, mais conhecido como “Dinho”, 54 anos, apontado como mandante. Oswaldo, segundo a acusação do Ministério Público Estadual (MPE), mandou matar o advogado por vingança, pois a vítima estaria perturbando sua vida, inclusive processualmente, o que configuraria o motivo torpe.
No dia do crime, David, de 30 anos, levou Michel, de 35 anos, na garupa de uma moto até o local, onde estava o advogado- uma lanchonete. Outro participante, Francisco Pereira, de 30 anos, teria passado de carro e avisado que o advogado estava no bar. Após passar algumas vezes em frente a lanchonete, David subiu com a moto na calçada em frente ao estabelecimento, Michel Leandro desceu e atirou duas vezes contra Nivaldo. Após fugirem, Michel entrou no carro de Francisco e fugiram, a duas quadras do local do crime.
Segundo a acusação, Edoildo Ramos e Jair Roberto Cardoso são intermediários na contratação dos executores. Já Willian Inácio Rodrigues, de acordo com o MPE, teve participação moral e material pois apresentou Michel como pistoleiro.
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