Acusado da morte de Rafaat, traficante Galã tem prisão temporária decretada
Criminoso seria um dos líderes do PCC na fronteira
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Criminoso seria um dos líderes do PCC na fronteira
Justiça Federal de Ponta Porã acatou, na sexta-feira (2), pedido da Polícia Federal e decretou prisão temporária do narcotraficante Elton Leonel Rumich da Silva, de 34 anos, conhecido como Galã, e apontado como um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região de froteira e suspeito de participação na morte de Jorge Rafaat Toumani.
Sob Galã, pesam as acusações de organização criminosa, tráfico internacional de armas e tráfico de drogas. A investigação corre em sigilo e a prisão temporária, de 30 dias, poderá ser convertida em prisão preventiva, caso as autoridades entendam que o suspeito pode atrapalhar as investigações.
Mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Federal de Ponta Porã em uma residência, ainda em 2017, onde foram achados drogas, armas e munições, que resultaram na prisão de quatro indivíduos.
Dentre os presos, estava um sócio de Galã no Paraguai. A polícia paraguaia acredita que a empresa em questão seria utilizada para lavagem de dinheiro, objeto do tráfico de drogas. Mensagens levaram as autoridades a acreditarem que Galã seria o líder da organização criminosa.
Prisão
Elton foi surpreendido quando fazia uma tatuagem em um estúdio, no Rio de Janeiro, em 27 de fevereiro. Ele chegou a apresentar um nome falso para tentar evitar a prisão, mas os agentes já tinham conhecimento de sua identidade após trocas de informações da inteligência da Polícia de São Paulo.
‘Galã’ é acusado de ter participado da morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, no ano passado. Segundo informações com a morte de Rafaat, o objetivo era assumir os negócios com o fornecimento de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Elton usava vários nomes na tentativa de despistar a polícia como, Ronald Benites, Oliver Giovanni da Silçva, Elton da Silva Leonel Gallant, Galan e Pakito. Ele estava foragido do sistema penitenciário.
Morte de Rafaat
No dia 16 de junho de 2016, ao sair de seu escritório em Pedro Juan Caballero, Jorge Rafaat Toumani foi atacado por um grupo de pessoas armadas com fuzis AK 47, Mag antiaérea e metralhadoras. Os suspeitos estariam em três veículos.
No local, além de centenas de capsulas de projéteis, a polícia também encontrou armas de grosso calibre, que furaram a blindagem do Jipe Hummer ocupado por Rafaat. Várias outras pessoas teriam ficado feridas, dentre elas um policial identificado como Jorge Espindola. Também há informação de que seguranças de Rafaat teriam morrido durante o tiroteio, que durou mais de 20 minutos.
(Colaborou Thatiana Melo)
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