Trio que matou ex-vereador e esposa nega crime e sentença sai em fevereiro

Nesta segunda-feira réus e testemunhas de acusação foram ouvidos

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Nesta segunda-feira réus e testemunhas de acusação foram ouvidos

O trio acusado de matar o ex-vereador Cristovão Silveira e a esposa Fátima Silveira, em julho deste ano, e que já havia admitido o crime, negou as acusações durante a última audiência do caso nesta segunda-feira (18). Defesa e acusação devem apresentar as alegações finais nos próximos cinco dias e a sentença sai em fevereiro de 2018.

Em princípio, quatro testemunhas de acusação foram intimadas, mas apenas duas, uma mulher e um policial militar, foram ouvidos pelo juiz Wilson Leite Correa, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

O caseiro Rivelino Mangelo de 45 anos, e os filhos Rogério Nunes Mangelo, de 19 anos, e Alberto Rivelino Nunes Mangelo negaram todas as acusações.

Conforme o advogado assistente de acusação, Fabio Trad Filho, afirmou que diante dos fatos o crime ocorreu por conta da “cobiça aos bens da família. A sentença deve ser una, não deve ter desmembramento de processo”, disse.

A defesa de Alberto, o advogado Conrado Passos acredita que o réu deve ser absolvido por falta de provas, pois ele pegou os produtos roubados a pedido do irmão.

O filho do casal assassinato, Filipi Silveira disse ao Jornal Midiamax que a negativa dos acusados é uma piada mal contada. “É quase uma piada mal contada. As provas estão em todas as partes. Estou surpreso com eles negarem depois de já terem admitido”.

O caso

Trio que matou ex-vereador e esposa nega crime e sentença sai em fevereiro

A vítima, que recebeu um primeiro golpe na nuca teve o dedo decepado ao tentar se defender das facadas. As mãos de Cristóvão estavam bastante machucadas e um golpe na altura do pescoço chegou a quebrar sua coluna.

Ao ver que o marido estava sendo atacado pelo trio, Fátima tentou ajuda-lo com um cabo de vassoura, mas caiu no chão e foi atacada com dois golpes de facão por Rivelino. O caseiro negou que tenha tinha tido relação sexual com Fátima e disse que tirou as roupas dela e passou as mãos em suas partes íntimas.

Após as mortes, o caseiro, foi preso quando recebia alta do hospital Santa Casa, após ser atendido por causa de um corte profundo no pé. Ele foi socorrido depois que a dona de um bar, que fica a 800 metros da chácara, acionou o socorro. Segundo ela, Rivelino chegou a dizer que sete homens invadiram o local para roubar. Mas, após ser levado para depoimento acabou confessando a autoria dos assassinatos.

Assim que mataram o casal, Rogério e Diogo fugiram com a caminhonete até Anastácio e, então, até uma chácara localizada a 30 km de Aquidauana, onde estava Alberto Rivelino, 21 anos, também filho do caseiro e que teria ficado com uma TV roubada do casal.

Alberto confessou à polícia, que o primo e o irmão chegaram ao local na caminhonete roubada com as roupas ensanguentadas e teriam queimado as peças. Diogo então seguiu com um outro comparsa, já que o mesmo não sabia dirigir, para a Bolívia. Ele acabou morto em uma troca de tiros com a polícia durante sua fuga, no município a 444 quilômetros de Campo Grande

(Editada às 17h56 para correção de informações)

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