Sumiço de R$ 200 mil pode fazer morte de empresário virar latrocínio

Prisão será decretada na quarta, caso suspeita não se apresente 

Depoimento da filha do empresário Ivan Junior Marchezan da Cunha, de 55 anos, pode dar novo rumo às investigações do assassinato do empresário, morto na madrugada de sexta-feira (1º) com ferimento na cabeça provocado por taco de beisebol. À polícia, a jovem informou o sumiço de R$ 200 mil da casa da vítima, o que pode alterar o caso de homicídio para latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

“Ela disse que esse dinheiro estava na casa e não foi mais encontrado. Vamos ouvir mais testemunhas até porque até agora temos somente o depoimento dela informando sobre esse dinheiro, mas caso se confirme, o caso muda de homicídio para latrocínio”, explica o delegado Valmir de Moura Fé da 6ª Delegacia de Polícia.

“Conversei com o advogado dela e demos prazo de até terça-feira para que ela se apresente, se isso não acontecer, já na quarta-feira a prisão será decretada”, explica.

O Caso

O empresário Ivan Junior Marchezan da Cunha, de 55 anos, morreu depois de ser atingido por uma paulada na cabeça. O ferimento, segundo a Polícia Civil, foi causado por um taco de beisebol e pode ter sido a arma usada pela ex-mulher do empresário do ramo de imóveis, Dirleia Patrícia Monteiro, na madrugada desta sexta-feira (1º).

Dirleia, que tem 38 anos, é a principal suspeita de matar o ex-marido em casa, segundo afirmou o delegado Valmir Moura Fé, responsável pelas investigações.

O crime só foi descoberto pela polícia no início da tarde desta sexta, depois que policiais acompanhados da filha do casal foram até a residência, na Rua Vicente Solari, na Vila Bandeirantes. SAIBA MAI

Ivan estava sobre uma cama, já sem vida, quando foi encontrado. Segundo o delegado, na casa há vários sinais de luta corporal, como vidros quebrados.