Reforma de escolas e postos de saúde poderão ser feitas por presos na Capital

Prefeito confirmou negociação 

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Prefeito confirmou negociação 

Escolas e postos de saúde poderão ser reformados por presos no regime semiaberto em Campo Grande. Iniciativa pode reduzir custos e assegurar ressocialização.

“Estamos conversando sobre isso e, de fato, vai ocorrer”, pontuou Marquinhos Trad (PSD), durante entrega de 272 apartamentos do Residencial Canguru. 

Ao juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execuções Penais da Capital, o prefeito teria assegurado interesse na quarta-feira (26) em estabelecer a parceria.

Reunião, prevista para a próxima semana, deve alinhar os detalhes com a procuradoria do município e secretários municipais. O vereador André Salineiro (PSDB) teria intermediado o processo.

Programa

Criado há três anos, por iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, o programa “Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade” reformou cinco escolas estaduais.

Mais de R$ 4 milhões foram economizados, ao se adotar mão de obra dos presos e custear os materiais com parte dos salários daqueles que trabalham em empresas e órgãos públicos. 

Regulamentação está prevista na Portaria 001/2014 da 2ª VEP da Capital, que permitiu desconto de 10% no salário dos presos e depósito do recurso em conta judicial para custear sua permanência no estabelecimento penal, fomentar o trabalho, assim como as reformas.

 

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