Quebra de sigilo deve indicar se Carolina usava celular quando foi atingida e morta
Estudante de medicina estava a 115 Km/h
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Estudante de medicina estava a 115 Km/h
A Justiça deferiu o pedido da defesa do estudante de medicina, João Pedro de Miranda, de 23 anos, sobre a quebra do sigilo telefônico da advogada Carolina Albuquerque para saber se no dia do acidente fatal, ela estaria ao celular.
O celular da advogada deverá ser entregue à polícia para passar por perícia e verificar se no momento do acidente a advogada usava algum tipo de aplicativo ou falava ao telefone. Também foi deferido o pedido da quebra do sigilo bancário para saber se Carolina teria feito o uso de bebidas alcóolicas antes do acidente.
O rastreamento para saber onde o estudante estava antes do acidente também será feito, com possíveis apreensões de imagens e outras provas. Os laudos sobre a velocidade no dia do acidente apontam que João Pedro estava a 115 Km/h, enquanto a advogada estava a 30 Km/h.
12 pessoas já foram ouvidas e a polícia ainda tenta recuperar os dados do iPhone, que foram apagados remotamente pelo estudante. João Pedro foi indiciado por homicídio culposo. Comprovando a embriaguez de João Pedro ele será indiciado por homicídio doloso.
João Pedro Miranda, de 23 anos, ficou foragido por dois dias após o acidente na madrugada do dia 2 de novembro. Ele ficou preso, mas pagou uma fiança de R$ 50 mil e colocou uma tornozoleira eletrônica, uma das condições para sua liberdade. O estudante ainda teve de entregar o passaporte e teve a CNH (Carteira de Nacional de Habilitação) suspensa
A família da advoga tinha feito um pedido de nova prisão preventiva do estudante, mas que foi negado pela Justiça. O filho de Carolina, de 3 anos, ficou quatro dias internado na Santa Casa de Campo Grande, após sofrer fratura na clavícula, por causa do acidente. A criança está sob os cuidados da avó materna.
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