Preso por abusos em condomínio é condenado por estupro de 3 anos atrás
Crime aconteceu em 2014
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Crime aconteceu em 2014
O homem de 55 anos, conhecido como “Tio Zé”, acusado de abusos em um condomínio de Campo Grande, foi condenado a 10 anos e nove meses de prisão pelo estupro de uma menina, que tinha 11 anos na época do crime, em 2014.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça de Mato Grosso do Sul. “Diante do exposto, julgo procedente a pretensão punitiva do Estado formulada na denúncia de fls. 01/03, para o fim de condenar o acusado *** a pena de 10 (NOVE) ANOS, 09 (NOVE) MESES E 18 (DEZOITO) DIAS DE RECLUSÃO, como incurso nas sanções do art. 214, parágrafo único, c/c. art. 226, II, c/c. art. 71, todos do Código Penal”, diz a publicação.
Abusos
O caso de abusos no condomínio veio à tona no mês passado e “Tio Zé” foi preso na última terça-feira (7). Conforme a Polícia Civil, as denúncias de abuso vieram à tona depois que moradores desconfiaram da atitude de “Tio Zé”, ao ser flagrado entregando dinheiro a uma das vítimas. Em áudio, gravado pelos próprios vizinhos, um menino, de 12 anos, revela que era abusado em troca de dinheiro.
Jornal Midiamax
Prisão
De acordo com o delegado Fábio Sampaio, responsável pela investigação, foram apreendidos materiais com conteúdo pornográfico com o homem. A suspeita é que ele assistia ao conteúdo com os meninos que posteriormente eram abusados. Até agora, dos oito a nove abusos suspeitos, dois cometidos contra meninos de 12 anos já foram confirmados.
Uma das vítimas era abusada há 1 ano e outra foi alvo recente do morador. Pelos crimes já confirmados, o homem foi indicado. A polícia solicitou exame de sexologia forense, mas mesmo sem os laudos já é possível incriminá-lo, conforme o delegado responsável pelo caso.
Outro lado
Advogado do suspeito, Loester Borges afirmou que a linha de defesa ainda não está definida, mas confirmou que José tinha relação de proximidade com as crianças e seus pais.
O defensor também contesta a prisão, afirmando que foi “ilegal, indevida e irregular” porque José não estava atrapalhando as investigações e porque informou o endereço onde estava à Polícia Civil.
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