Polícia apura se menor estava alcoolizado durante morte de empresário
O inquérito sobre o caso foi concluído nesta sexta-feira
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O inquérito sobre o caso foi concluído nesta sexta-feira
Com o fim do inquérito que apurava a morte do empresário Adriano Correia do Nascimento, de 32 anos, depois de uma ‘confusão’ no trânsito envolvendo um policial rodoviário federal, a Polícia Civil abre um novo procedimento para investigar a distribuição de bebidas alcoólicas para o adolescente de 17 anos, que estava com a vítima no dia do crime.
Desta vez, equipes da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) serão as responsáveis pelas investigações. A cópia do inquérito feito pela delegada Daniella Kades, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, chegou à especializada nesta sexta-feira (13).
Com os detalhes dos depoimentos já colhidos pela primeira investigação e também novas diligências, o delegado Paulo Sérgio Lauretto irá apurar quem forneceu bebidas ao menor. Segundo testemunhas, na madrugada em que ocorreu o crime, Adriano e Agnaldo Espinosa da Silva, de 48 anos, estavam comemorando o aniversário do adolescente e por isso o levaram até um a boate na Capital. Foi na saída do local que o crime aconteceu e os três estariam embriagados no momento.
Nesta sexta-feira (13), a delegada Daniella Kades encerrou o inquérito policial que apurava o homicídio. Segundo a Polícia Civil, a previsão era que os documentos fossem entregues ao Ministério Público Estadual neste sábado (14), quando o prazo para as investigações terminaria, já que o policial Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos, está preso.
Para a equipe do Jornal Midiamax, a delegada da 1ª Delegacia de Polícia Civil afirmou que só irá se pronunciar sobre o caso na terça-feira (17), quando uma coletiva de imprensa será feita. Mesmo com o fim do inquérito, os laudos da simulação realizada na manhã de quarta-feira (11) só devem ficar prontos em 10 dias, prazo que ainda pode ser prorrogado caso necessário.
O caso
No dia 31 de dezembro, o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto e teria começado com uma briga de trânsito.
Na delegacia, o policial contou duas versões de como teria abordado a caminhonete Hilux conduzia pelo empresário. Mas depois da abordagem, ele afirma ter descido do seu veículo, uma Pajero e parado na frente da camionete. Neste momento, Adriano teria tentado jogar o veículo contra ele, quando atirou. O PRF teria efetuado ao todo sete disparos, atingindo o motorista no tórax, além de ferir o adolescente nas pernas.
Ferido, Adriano perdeu o controle da direção e atingiu um poste, que caiu sobre o carro. Ele morreu no local e as outras vítimas foram socorridas para a Santa Casa de Campo Grande. Ricardo chegou a ser solto pela Justiça, mas foi preso novamente após entendimento de que ele teria mentido no depoimento, alterando a cena do crime.
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