Polícia anuncia coletiva para apresentar inquérito sobre morte de Adriano
Delegada promete concluir apuração nesta sexta
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Delegada promete concluir apuração nesta sexta
Mesmo com o prazo legal para encerrar o inquérito sobre a morte do empresário Adriano Correia, de 33 anos, no sábado (14), a delegada que cuida do caso Daniella Kades da 1º Delegacia de Polícia Civil, deve encerrar o inquérito nesta sexta-feira (13).
Segundo informações da assessoria de comunicação da Polícia Civil uma coletiva está marcada para a próxima terça-feira (17), onde será divulgado o resultado final sobre o que teria acontecido no dia 31 de dezembro, que terminou na morte de Adriano Correia.
A reconstituição sobre a morte do empresário aconteceu nesta quarta-feira (11), e um raio de aproximadamente 300 metros de onde aconteceu o crime foi interditado pelo polícia para confrontar as versões do Policial Rodoviário Federal, Ricardo Hyun Su Moon, do amigo do empresário Agnaldo Espinosa e do adolescente que estavam no carro no dia do assassinato.
Para cada versão foi feita uma simulação do que teria ocorrido, no dia 31 de dezembro, que terminou com a morte do empresário Adriano Correia, de 33 anos. A reconstituição demorou aproximadamente 3 horas.
Relembre o caso
No sábado (31) de dezembro, o policial Ricardo Hyun Su Moon foi preso após matar Adriano a tiros. O caso aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades da Rua 26 de Agosto. O crime teria começado com uma briga de trânsito.
Conforme o relato do policial, Adriano conduzia a camionete Hilux quando teria ‘fechado’ o policial, que seguia em uma Pajero. A partir daí, ainda segundo o relato do policial, ele teria feito abordagem aos ocupantes da Hilux, que não teriam parado.
Segundo relato de testemunhas, o policial desceu e parou na frente da camionete. Ele alegou que Adriano tentou jogar o veículo contra ele, quando atirou. O PRF teria efetuado ao todo sete disparos, atingindo o motorista no tórax, além de ferir o passageiro nas pernas.
Adriano morreu no local e, perdendo o controle da direção da Hilux, ainda atingiu um poste, que caiu sobre o carro. As outras vítimas foram socorridas e levadas para a Santa Casa de Campo Grande. O policial não foi preso no local e se apresentou na delegacia, conduta que teria sido falha dos policiais militares que estiveram na ocorrência e é investigada.
Ricardo chegou a ser solto pela Justiça, mas foi preso novamente após entendimento de que ele teria mentido no depoimento, alterando a cena do crime.
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