‘Pitboy’ diz que foi denunciado por ‘clamor social’ e pede absolvição
Indiciado por tentativa de homicídio alega ‘participação insignificante
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Indiciado por tentativa de homicídio alega ‘participação insignificante
Alegando ter tido “mínima e insignificante participação” no espancamento de um rapaz de 18 anos em outubro do ano passado, José Guilherme do Carmo Weiller, apontado como um dos quatro agressores do caso ‘pitboys’, contestou decisão que o indiciou por tentativa de homicídio e pediu absolvição do crime. Para a defesa, a denúncia contra José Guilherme “é motivada única e exclusivamente pelo clamor público gerado pelas imagens das agressões lançadas nas redes sociais”.
Consta no processo que, mesmo observando que a vítima sofria com as agressões de Jhonny Celestino Holsback e Alessandro Ronaldo Mosca Júnior, José Guilherme deu um chute na direção das costas do jovem “com intuito único de fazê-lo padecer”.
Para os advogados do agressor, o fato de ter chutado as costas da vítima no momento das agressões não é indício suficiente para enquadrá-lo no crime de tentativa de homicídio. “Os elementos são escassos e insuficientes, não há nada nos autos que permita concluir que o réu José Guilherme pretendia tirar a vida da vítima ou mesmo atuou para esta fim de forma impulsiva”, explica a defesa.
Contestações
Na semana passada, Alessandro Ronaldo Mosca Júnior contestou o pagamento da indenização por danos morais à vítima no valor de R$ 120 mil. Conforme determinação, o valor deveria ser dividido entre os quatro réus.
À justiça, a defesa de Alessandro pediu a improcedência da determinação, já que no entendimento dos advogados, a participação do réu teria sido menos danosa à vítima.
O caso
As agressões aconteceram depois que os quatro jovens foram avisados que o rapaz de 18 anos havia urinado em dois carros, o de Jhonny e de o de José Guilherme. Mesmo ameaçado pelos conhecidos da dupla, a vítima foi embora andando, na companhia de dois amigos, para a casa de um deles.
Jhonny, José Guilherme, Alessandro Ronaldo Mosca Júnior, 21 anos e Eduardo de Paula Mendonça Filho, 22 anos, foram de carro até a residência onde o rapaz deveria ficar para esperar por ele. Ao ver a movimentação na frente da residência, a vítima correu, mas foi perseguida e alcançada por ‘Coruja’, também denunciado pelo crime.
Ele teria começado as agressões com chutes, até a chegada do Jhonny. A vítima foi atingida por socos, chutes, tapas e chegou a ser arrastada pelo asfalto. José Guilherme também participou da briga e agrediu o rapaz quando ele já estava caído.
Só depois disso, Jhonny aplicou um mata-leão na vítima. A cena foi gravada e nas imagens é possível ver a rapaz inconsciente, mas ainda assim, recebendo golpes na cabeça.
Segundo o MPE, o socorro não foi acionado pelos suspeitos, que tiveram a intensão de matar. Ainda conforme o documento, Jhonny e Alessandro agiram por motivo fútil, de forma excessiva e por isso assumiram o risco não só de matar, como de causar ‘sofrimento desnecessário’ na vítima. Enquanto dos outros José e Eduardo participaram de maneira direta e indireta.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Jovem de 20 anos é ameaçado após comprar pacote de conteúdo adulto em Campo Grande
Coagido, rapaz atendeu às ameaças do autor, que exigiu dinheiro para não divulgar conversas
Técnica de enfermagem procura polícia para denunciar paciente em Campo Grande
Paciente da Santa Casa chamou enfermeira de “gorda” e ainda ameaçou profissionais: “Vocês não servem pra nada”
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.