Operação Girve: formação para ‘grupo de elite’ da Agepen foi alvo do Gaeco

Sete mandados foram cumpridos

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Sete mandados foram cumpridos

A Operação Girve deflagrada na manhã desta sexta-feira (27), na Capital, em Aquidauana e Dourados cumpriu sete mandados de busca e apreensão para apurara a prática de crimes de peculato, falsidade documental e corrupção.

O alvo da operação são alguns diretores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul). Os mandados foram cumpridos nas residências dos investigados e nos locais de trabalho.

De acordo com informações da coordenadora do Gaeco, Cristiane Mourão, o objetivo da investigação é a apuração de ilegalidades cometidas durante a realização do curso de treinamento para intervenção rápida, contenção, vigilância e escolta do sistema penitenciário do Estado, para formação do grupo conhecido como Girve (Grupo de Intervenção Rápida, Contenção, Vigilância e Escolta). 

Os investigados são o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa, além de Dilson de Assis Martins da DAP (Diretoria de Assistência Penitenciária), Mauro Liverman da DEP (Chefia de Estabelecimentos Penais), e Reginaldo Rojas do DOP (Diretoria de Operações) e Chefia de Divisão de Trabalho.

Na residência de um dos diretores, o nome não foi divulgado, foi encontrado R$ 90 mil. Os celulares dos investigados foram apreendidos.

Operação Xadrez

Na segunda-feira (23), o Gaeco deflagrou a Operação Xadrez no presídio de Corumbá, onde dois diretores um do regime fechado e outro do semiaberto foram presos, além da condução do vereador Youssej Mohamed El Sala (PDT), para prestar depoimento.

A operação investigava a ‘facilitação da vida’ de presos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) permitindo a entrada de drogas nas unidades. Em troca recebiam dinheiro da facção.

Com foco no sistema prisional, foram cumpridos mandados dentro e fora do presídio de Corumbá. Ao todo foram 12 buscas e apreensões, nove mandados de prisão e uma condução coercitiva. 

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