Ladrões de carro-forte estão encurralados há 13 dias com 1,3 milhão de dólares
Polícia boliviana prendeu suposto chefe do grupo
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Polícia boliviana prendeu suposto chefe do grupo
Há exatos 13 dias, ao menos três integrantes da quadrilha que atacou e roubou em torno de 1 milhão e 300 mil dólares, ou cerca de R$ 4 milhões, de um carro forte da empresa Brinks se escondem numa mata no distrito de Santana, região da cidade de Roboré, na Bolívia, a 250 da fronteira com o Brasil, perto da cidade de Corumbá. Há brasileiros entre os ladrões, tidos como especialistas em roubo de carros-fortes, que estão com o dinheiro na mata..
A polícia boliviana informou ao Jornal Midiamax que no domingo passado (9), prendeu um dos ladrões, o brasileiro Mariano Tardeli, nascido em Guaxupé, interior de Minas Gerais. Elé o considerado o cabeça do grupo. Houve confronto entre o grupo e a Força Especial de Luta contra o Crime. No embate, Tardeli levou um tiro no ombro, como mostra a fotografia tirada pelo celular do policial boliviano.
Ainda segundo a polícia da Bolívia, três assaltados – um colombiano, um peruano e um boliviano – resistem há 13 dias ao cerco da Força Especial. A mata, segundo a polícia, é bastante densa os investigadores apostam no cansaço do bando para capturá-lo. Há outros integrantes da quadrilha que a polícia ainda não identificou.
Os policiais bolivianos contaram com a ajuda da Polícia Militar de Corumbá para identificar a quadrilha. O comandante da PM em Corumbá, tenente-coronel César Freitas, disse que os envolvidos no caso em Roboré já eram monitorados pela polícia brasileira.
O crime
O ataque ocorreu durante o dia. Os criminosos, segundo a polícia, ocupavam quatro carros e interceptaram o carro forte que seguia rumo à cidade de Santa Cruz de La Sierra, era ocupado por dois servidores da empresa seguradora Brinks e dois seguranças privados.
Ao cercarem o carro-forte, os ladrões lançaram granadas contra o veículo, uma caminhonete, que parou no meio da estrada. Os ocupantes foram rendidos e um dos seguranças levou um tiro na cabeça, mas sobreviveu.
O dinheiro era levado para agências bancárias de Santa Cruz de La Sierra e Puerto Quijarro.
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