Justiça federal nega liberdade provisória a 3 presos da operação Ouro de Ofir
Para Justiça, grupo tenta desqualificar instituições federais
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Para Justiça, grupo tenta desqualificar instituições federais
A Justiça Federal em Campo Grande negou na quinta-feira (30) os pedidos de liberdade provisória de Celso Eder Gonzaga de Araújo, Anderson Flores e Sidinei dos Anjos Peró – presos na Operação Ouro de Ofir.
Nas decisões, a Justiça afirmou que a prisão é necessária para garantir a ordem econômica e garantir a credibilidade e eficácia das investigações.
Araújo e Flores requereram a revogação da prisão preventiva, alegando que as matérias tratadas na investigação merecem maiores aprofundamentos e que não haveria qualquer elemento indicando que uma vez soltos, adotarão condutas que possam atrapalhar o andamento das investigações.
Áudios divulgados por meio de WhatsApp mostram que o grupo continua a atuar e está tentando desqualificar, de forma deliberada, a ação dos órgãos federais, a operação e manter o esquema criminoso.
“A Polícia Federal está junto com o Presidente da República, junto com o Sarney, o que eles querem é que vocês entreguem isso mesmo e acabou, tá! Repassem todos os grupos, pra todo mundo”, diz trecho de um dos áudios.
Segundo a decisão da Justiça, a manutenção da prisão é necessária “para interromper a relação umbilical existente entre a disseminação e credibilidade das operações fraudulentas com as pessoas dos presos”.
Ainda de acordo com uma das decisões, “são verossímeis as informações de que as atividades econômica e profissional dos presos estão relacionadas diretamente com os negócios sobre os quais recaem indícios de fraude”.
A defesa de Sidnei dos Anjos Peró disse não existir provas que o vinculem às operações SAP ou AU-Metal. Ele afirma não possuir qualquer relação com empresas, operações SAP ou AU- Metal ou venda de títulos públicos e que a prisão poderia ser substituída por medidas cautelares. O MPF opinou contrariamente ao pedido de liberdade.
A operação Ouro de Ofir foi deflagrada no dia 21 de novembro pela Receita Federal, Polícia Federal e MPF (Ministério Público Federal) com o objetivo de combater a organização criminosa que vinha atuando como uma espécie de instituição financeira clandestina, induzindo suas vítimas a investirem dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias. O grupo também captava recursos de investidores que queriam legalizar recursos não declarados ao Fisco.
Ofir
O nome da operação faz referência a uma passagem Bíblica, que se refere ao ouro finíssimo, puro e raro da cidade de Ofir. A cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela.
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