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Polícia

Guerra entre facções: garantir ordem com apito na mão é utopia, diz Sindicato

Sejusp nega guerra entre CV e PCC 
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Sejusp nega guerra entre CV e PCC 

A guerra em curso envolvendo as organizações criminosas PCC (Partido do Comando da Capital) e CV () mostra a realidade ‘fora de controle’ do Sistema Penitenciário Estadual, conforme nota divulgada pelo presidente do (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago.

A tentativa de alerta ao Governo e autoridades constituídas sobre a situação do sistema, sempre foi fundamentada em dados técnicos, como problemas com a superlotação, a insuficiência de equipamentos tecnológicos para impedir a entrada de objetos ilícitos, o comprometimento da estrutura físicas das unidades penais para abrigar presos definitivos, ausência da valorização salarial e principalmente o déficit crônico de servidores penitenciários, destaca o documento.

A partir desta realidade, o Sindicato reitera que a indisciplina predomina nas unidades, onde diariamente se constata as brigas entre facções, agressões e ameaças contra a agentes, mortes violentas, motins, rebeliões e insegurança generalizada.

O Sinsap ressalta que apesar da gravidade dos problemas do Sistema Estadual e Nacional, tendo em vista, os massacres em e Roraima, infelizmente o Governo ainda não regulamentou a autorização para que os agentes penitenciários trabalhem armados com armas letais e não letais dentro das unidades penais.

Diante dos últimos acontecimentos, a nota pontua a ausência de condições mínimas de segurança para realizar o trabalho, salvaguardar e garantir a segurança da sociedade e finaliza: “Servidor penitenciário conta apenas com um apito na mão, garantir a ordem e segurança é uma verdadeira Utopia”.

Áudio gravado por meio de um diálogo telefônico, apreendido e já estaria nas mãos das autoridades ligadas a segurança de presídios de Mato Grosso do Sul, revela um suposto ataque, planejado para daqui uns dias, reforçaria a informação da guerra em curso envolvendo as organizações criminosas PCC (Partido do Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).

Por meio de nota, a Sejusp negou, nesta sexta-feira (6), que o CV e PCC estariam próximos a se enfrentaram. Informou também que a situação está controlada e que equipes da Polícia Militar, especializadas em conflitos, permanecem de prontidão. No comunicado da secretaria é dito ainda que os integrantes de facções são mantidos em alas diferentes dos presídios.

Já a Agepen também negou que as organizações criminosas estariam planejando confrontos. De acordo com a assessoria da agência que cuida dos presídios, não procede a informação de que no início desta semana, um grupo de líderes e membros do Comando Vermelho teriam tentado invadir um pavilhão que abriga integrantes do PCC.

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