Exames vão comprovar hipótese levantada por funcionário 

Willian Gimenez Bernal, de 28 anos, funcionário do narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, teria se matado ao ver o corpo do filho Gabriel Gimenez Gonçales, de 5 anos, e não morto por pistoleiros como divulgado inicialmente. A informação foi dada pelo funcionário e primo de Willian. 

“Eu estava lá. Ele parou o caminhão que estava cheio de marcas de tiros, olhou para trás e disse que o filho estava morto, com uma voz muito assustada. Depois disso ele pegou a pistola que estava ao lado do freio de mão e atirou”, disse Willer Lescano, primo de Gimenez que havia sido contratado por ele para ajudar a cuidar de Gabriel. 

Em entrevista ao site ABC Color, Félix Colmán, médico legista responsável pela autópsia disse que a vítima tinha apenas uma perfuração na cabeça. Amostras foram colhidas e exames serão feitos para constatar se realmente a morte trata-se de um caso de suicídio. “Serão realizados exames para verificar a presença de pólvora nas mãos e no lugar onde ele foi atingido”, disse o legista. 

O caso

Willian Gimenez Bernal, de 28 anos, e seu filho Gabriel Gimenez Gonçales, de 5 anos foram mortos nesta quarta-feira (25), em Assunção, no Paraguai. Eles saíam de casaem uma cmainhonete quando foram abordados por pistoleiros que efetuaram vários disparos.

A criança morreu instantaneamente, após ser atingida pelos tiros na cabeça.

De acordo com o site ABC Color, a residência onde estava morando Willian tinha sido alvo da polícia há dois meses por suspeita de esconder integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), além de armamento.