‘É ridículo’, diz pai de Carolina sobre fiança de R$ 50 mil e liberdade
Amigos e familiares vão se mobilizar para cobrar por Justiça
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Amigos e familiares vão se mobilizar para cobrar por Justiça
Para Lázaro Machado, pai da advogada Carolina Albulquerque, morta em um acidente de trânsito na última quinta-feira (2), foi ‘ridícula’ decisão que determinou a soltura do estudante João Pedro Miranda da Silva Jorge, de 23 anos, apontado como responsável pela morte da jovem. O universitário ganhou liberdade na manhã desta segunda-feira (6) depois de colocar tornozeleira e pagar fiança de R$ 50 mil.
“Estou indignado! É revoltante arbitrar valor de fiança pra uma pessoa que cometeu um crime dessa gravidade. É ridículo e só mostra o poder aquisitivo que eles têm”, desabafa.
De acordo com o pai, agora a família aguarda pela denúncia do Ministério Público sobre o caso e se apoia na esperança de um julgamento justo. “Fico revoltado como pai, mas como cidadão não posso fazer nada, não posso questionar a Justiça. Acredito que o Ministério Público vai trabalhar bem na denúncia e a justiça ser feita”, afirma.
Lázaro firma que nesta semana, familiares e amigos vão se mobilizar em atos para homenagear Carolina e cobrar por justiça.
Liberdade condicional
A juíza de plantão, Eucélia Moreira, concedeu a liberdade ao estudante depois de arbitrar uma fiança de R$ 50 mil e listar uma série de regras que João Pedro deverá cumprir com a sua soltura.
O acadêmico de medicina não poderá se ausentar da cidade sem autorização, deve entregar o passaporte em até 48 horas após sua liberação, ainda deve comparecer mensalmente à Justiça para prestar informações de atividades.
João Pedro também está proibido de sair à noite teve sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa. Na manhã desta segunda-feira (6), o estudante foi levado para Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Lega) sendo encaminhado depois para o Centro de Triagem.
O acidente
O acidente que terminou na morte da advogada aconteceu na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena em frente ao Shopping Campo Grande. Ao delegado Enilton Zalla, João Pedro teria dito que não estava bêbado e que dirigia no máximo a 70 km/h.
João Pedro afirmou que fugiu do local do acidente porque teria sido ameaçado e chamado de assassino por testemunhas que estavam no local, porém, a versão do suspeito é contestada.
“Não procede a versão de terem chamado ele de assassino porque no momento em que ele saiu do local a Carolina ainda estava viva, respirando. As pessoas pediram para que ele ficasse lá, mas ele fugiu, possivelmente por estar bêbado”, explicou o delegado.
O filho da advogada, de 3 anos, teve traumatismo craniano e fratura na clavícula.
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