Demitido após matar Mayara, baterista quer sair da cadeia para sacar FGTS

Defesa do acusado aguarda autorização do juiz para a escolta

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Defesa do acusado aguarda autorização do juiz para a escolta

​A defesa de Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, o baterista acusado de assassinar a musicista Mayara Amaral, 27 anos, entrou com pedido de autorização de escolta do cliente até uma agência da Caixa Econômica Federal para o saque do seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O réu foi demitido no dia 4 de agosto logo após sua prisão.

Segundo o advogado Conrado Passos, o documento foi protocolado no dia 29 de agosto na 1ª Vara de Execução Penal da Capital e uma das justificativa para o pedido foi a demissão de Luís logo após a prisão. “Já está concluso para que o juiz decida, mas hoje deve sair”, afirmou.

Também está sob análise da Justiça, o pedido de transferência de músico do Presídio de Trânsito de Campo Grande, onde está detido atualmente.

Preso há pouco mais de um mês, Luís recebeu diagnóstico de sífilis e passa por tratamento médico na própria penitenciária. De acordo com a defesa, o baterista também recebe atendimento para controlar as crises de abstinência em decorrência da falta do uso de drogas.

Eu estive, hoje, falando com o responsável do presídio, ainda não rolou, mas estamos conversando. Vai dar certo”, finalizou.

Insanidade Mental

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avaliação de sanidade mental

Segundo Conrado Passos, ele só aguarda que o músico seja notificado oficialmente do processo criminal instaurado contra ele para dar entrada com o pedido na Justiça.

​Crime

Mayara foi morta a marteladas dentro de um motel de Campo Grande e depois queimada em uma estrada vicinal na região do Inferninho. Luís Alberto Bastos Barbosa de 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, o ‘Cachorrão’, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime, na quarta-feira, 26 de julho.

Em depoimento, Luís afirmou que o responsável por matar a musicista foi Ronaldo, pois em sua primeira versão, os três haviam combinado de ir ao motel juntos. Segundo o baterista foi Mayara quem buscou ele e Ronaldo em seu veículo, um Gol modelo 1992. Para entrar no local, ‘Cachorrão’ teria se escondido no banco de trás.

Dias após o crime, a defesa de Luís passou a afirmar que ele queria mudar a versão dos depoimentos e contar que assassinou Mayara durante uma briga e, que estava sozinho no local do crime. O assassinato repercutiu nacionalmente.

 

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