Com cartazes, família de Brunão espera pela condenação de réu que matou segurança
Crime aconteceu em 2011
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Crime aconteceu em 2011
Com cartazes e faixas, a família de Jeferson Bruno Escobar, o Brunão, espera pela condenação de Christiano Luna de Almeida acusado da morte do segurança, em frente à boate ‘Valley Pub’, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O crime aconteceu em 2011.
O irmão de Brunão, Márcio Vinicius Escobar, de 27 anos, recepcionista disse que desde o dia do crime a família espera por Justiça, e que hoje (sexta) todos esperam pela condenação. Já os amigos de Christiano que também compareceram ao fórum afirmam que o fato foi uma fatalidade, e que o acusado não merece ser condenado.
O julgamento será presidido pelo juiz substituto da 2º vara criminal, Daniel Raymundo da Mata, que o julgamento é bastante polêmico e que espera que se estenda até as 17 horas desta sexta (24).
Os advogados de Christiano tentaram usar a tese de legitima defesa. José Belga, advogado, disse ao Jornal Midiamax que os golpes desferidos pelo seu cliente não foram os responsáveis pela morte de Brunão, e que ele estava apenas se defendendo das agressões que estava sofrendo.
Já a acusação acredita na condenação de Christiano por homicídio duplamente qualificado e injúria racial.
Relembre o caso
Jeferson Bruno Escobar, o Brunão, trabalhava como segurança na casa noturna “Valley Pub”, quando foi espancado e morto por Christiano Luna. A morte do segurança foi registrada pelo circuito de câmeras da boate. As imagens exibem Christiano, na época acadêmico de direito, sendo retirado do estabelecimento por ter passado a mão nas nádegas de um garçom por duas vezes.
O segurança, conhecido como Brunão, foi quem alertou o rapaz primeiro, dentro da boate. Lá fora, Cristhiano foi dominado pelos seguranças, mas quis ficar no local. Entre um golpe e outro, o rapaz acertou o peito da vítima com um dos pés. Brunão morreu no local, antes do atendimento.
Christiano foi preso em flagrante no dia 19 de março de 2011, e, em razão da negativa do pedido de liberdade provisória, o acusado entrou com pedido de habeas corpus, sendo a ordem concedida e ele foi solto no dia 2 de maio de 2011. Já no dia 30 de junho de 2017, ele foi preso após descumprir medidas cautelares.
O julgamento do suspeito, no Tribunal do Júri, aconteceria em dezembro de 2012, mas foi adiado no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Em setembro de 2016, Christiano foi condenado dois anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto por agredir um homem de 28 anos em uma festa no Parque de Exposições de Campo Grande.
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