Com Agepen em crise, Máxima registra quarta morte de detento em 3 meses

Detento respondia por tráfico e furto

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Detento respondia por tráfico e furto

Detento de 30 anos foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (12) em um dos pavilhões da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Esta é a quarta morte no período de três meses.

De acordo com informações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o corpo de Jonathan Carlos Azedo foi encontrado caído nos fundos do pavilhão 2, na ala B, e foi encontrado por agentes penitenciários por volta das 15h30 sem sinais de agressão.Com Agepen em crise, Máxima registra quarta morte de detento em 3 meses

O local foi isolado equipe da perícia acionada para levantamentos e coletas de provas. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Jonatan foi transferido de Mundo Novo por determinação judicial e estava preso na Máxima desde o dia 26 de junho. Ele respondia por tráfico de drogas e furto. A Agepen informou que irá custear o translado do corpo.

Outras mortes

​Em meio a investigações do Gaeco, denúncias constantes de tráfico de drogas e produtos ilegais nas unidades e prisões de diretores, a mais recente delas do diretor do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) Flúlvio Ramires da Silva e de outros três servidores, durante a Operação Chip, Agepen registrou três homicídios dentro dos muros da Máxima em um curto período.

No dia 26 de junho o interno José Alves do Ouro Filho, de 31 anos, foi encontrado morto na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. Agentes penitenciários encontraram o preso pendurado por uma corda no pescoço poucos minutos depois de ouvirem os internos entoarem gritos do que é considerado uma espécie de slogan da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ema maio dois internos foram encontrados enforcados em suas celas na Máxima. Rafael Lucas Ropellato, de 23 anos, foi encontrado na manhã do dia 17 de maio em uma cela com mais 18 presos.

no dia 5 de maio, Manuel Gamarra, de 32 anos, enforcado e pendurado na laje do pavilhão 1, onde é feito o banho de sol dos presos. (Matéria alterada às 11h03 para acréscimo de informações)

 

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