Calote em venda de casa termina com agressão em bairro de Campo Grande

O ‘vendedor’ sofreu um ferimento na cabeça 

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O ‘vendedor’ sofreu um ferimento na cabeça 

Uma confusão em virtude a venda de casa virou caso de polícia na tarde desta quinta-feira (12), na Rua Alta Floresta, no Bairro Morada do Sossego, em Campo Grande. Um rapaz de 23 anos, suspeito de aplicar um golpe durante a negociação do imóvel, ficou ferido durante a briga e precisou ser levado para a Santa Casa.

O caso começou em setembro do ano passado, quando o rapaz, que é mecânico, vendeu uma casa popular avaliada R$ 20 mil para um eletricista, de 56 anos. No negócio, o comprador entregou uma motocicleta, avaliada em R$ 3,5 mil, um carro de R$ 4 mil e mais R$ 10 mil como entrada.

Nesta quinta-feira, o rapaz foi até a auto elétrica do homem para receber a última parcela da casa, que seria de aproximadamente R$ 1 mil. “Ele recebeu o dinheiro e falou que ia buscar a chave, desconfiei e falei para a gente ir juntos”, contou o eletricista para a equipe do Jornal Midiamax.

Os dois, na companhia de um amigo do eletricista, foram de carro até casa que o rapaz teria vendido. Quando se aproximaram do endereço, o mecânico desceu do veículo e correu em direção ao cruzamento entre as ruas Miguel Bedoglim e Alta Floresta, sendo perseguido pelos outros dois homens.

Na versão do eletricista, quando se aproximou, o rapaz de 23 anos ‘partiu para cima dele’, iniciando uma briga. Na confusão, o amigo dele acabou empurrando o mecânico contra um muro. O rapaz bateu a cabeça com força e sofreu um ferimento grave.

Populares que assistiram a briga ajudaram os homens a segurar o jovem, para ele não fugir e também chamaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Para o comprador do imóvel, o mecânico vendeu a mesma casa duas vezes, já que quando se aproximou do endereço viu que outra família morava no local. 

O rapaz foi socorrido para a Santa Casa de Campo Grande, enquanto o eletricista foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para prestar depoimento. A polícia deve investigar o caso. 

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