Caso é investigado 

Portões arrombados, casa revirada e objetos faltando, foi essa cena que três moradores da região sul de encontraram nesta terça-feira (4) ao fim do expediente de trabalho. Os crimes aconteceram em rua distintas, com uma quadra de diferença para cada casa, reforçando a suspeita da polícia que o mesmo grupo é responsável pelos três furtos.

As três vítimas foram a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga por volta das 20 horas para registrar o crime. Os furtos aconteceram nas ruas Querubina Garcia Nogueira, Agostinho Bacha e Maria Katayama, que são paralelas, fazendo com que as casas furtadas fiquem a pouco mais de uma quadra de distância da outra.

O primeiro relatado foi de uma mulher de 49 anos. Ela contou à polícia que ao chegar em casa depois do trabalho encontrou o portão social aberto e a porta da sala arrombada. Assim que encontrou no imóvel percebeu que alguns objetos haviam sido levados. Vizinhos relataram a ela que horas antes viram um carro de cor escura estacionado na frente da residência, e logo depois encontraram o portão completamente aberto.Bandidos fazem ‘arrastão' e furtam três casas da região sul de Campo Grande

Da mesma maneira, o morador da rua Agostinho Bacha, de 55 anos, afirmou que quando chegou em casa se deparou com a porta da sala arrombada e os pertences levados pelos bandidos.

O terceiro caso aconteceu na Rua Querubina Garcia Nogueira. A moradora, de 33 anos, relatou em depoimento ao chegar em casa percebeu que a luz do quarto estava acessa e a porta da sala aberta, desconfiando da situação, ela resolveu buscar o marido e antes de sair ela acionou a buzina do carro.

Quando o casal retornou, certa de 10 minutos depois, encontraram o portão social aberto e perceberam que ele havia sido arrombado. O quarto havia sido revirado e objetos furtados pelos suspeitos. Não há detalhes do que foi levado das vítimas.

Os casos foram registrados como qualificado com destruição ou rompimento de obstáculo e a autoria será investigada pela Polícia Civil de Campo Grande. A suspeita é que os mesmos suspeitos sejam responsáveis pelos crimes, em virtude a proximidade e o modo de agir. Segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) do dia 1º de janeiro deste ano, até essa quarta-feira (5) foram registrados 8057 furtos na Capital.