AU METAL: Negada em MS liberdade a presos por golpe da mina de ouro fictícia
Envolvidos aplicavam golpes financeiros milionários
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Envolvidos aplicavam golpes financeiros milionários
Pela segunda vez a Justiça Federal negou pedido de liberdade feito pela defesa de Celso Eder Gonzaga de Araújo e Anderson Flores, apontados como líderes de uma organização criminosa que aplicava golpes financeiros. A dupla foi presa no dia 21 de novembro, quando foi deflagrada a Operação Ouro de Ofir.
Os investigados solicitaram revogação da prisão preventiva, alegando que as matérias tratadas na investigação merecem maiores aprofundamentos e que não haveria qualquer elemento indicando que uma vez soltos, adotarão condutas que possam atrapalhar o andamento das investigações.
Na decisão proferida no dia 3 de dezembro, a desembargadora federal Consuelo Yoshida afirma que “há sérios indícios de oferta de investimento sem aparente garantia ou lastro econômico, pela oferta de lucro fácil mediante a celebração de contratos de doação de montantes expressivos dos investidores, tendo como contrapartida, unicamente, o pagamento de “custos operacionais” para a repatriação de uma suposta comissão obtida com a negociação de toneladas de ouro”.
Em sua sentença, a magistrada alega que “não há demonstração de que, soltos os pacientes, a atividade delituosa será cessada. Pelo contrário, pelo que foi apurado pela Polícia Federal, consoante os autos, os pacientes possuem alto poder econômico e de influência, capaz de colocar em risco a persecução investigatória e a ordem pública”.
A desembargadora cita ainda conversas de whatsApp vazadas logo após a operação, que planejavam obstruir o trabalho de investigação, e que demonstravam que o esquema seguia em plena operação.
No último dia 30 a Justiça Federal já havia negado pedido de habeas corpus a Celso Eder Gonzaga de Araújo e Anderson Flores.
Operação Ouro de Ofir
A operação Ouro de Ofir foi deflagrada no dia 21 de novembro pela Receita Federal, Polícia Federal e MPF (Ministério Público Federal) com o objetivo de combater a organização criminosa que vinha atuando como uma espécie de instituição financeira clandestina, induzindo suas vítimas a investirem dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias. O grupo também captava recursos de investidores que queriam legalizar recursos não declarados ao Fisco.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Moradores vivem com lamaçal e enxurradas nas crateras em ruas do Noroeste a cada chuva
Crateras e enxurradas causadas pelas precipitações
Governo anuncia liberação de R$ 7,66 bilhões em emendas para a próxima 2ª
O texto abriu prazo até 31 de dezembro para os beneficiários das “emendas Pix”
Ex-superintendente lutou com adolescente pra tentar se defender de ser assassinado: O que se sabe
Depois de entrar na casa, adolescente demorou cerca de 1h30 para matar Roberto Figueiredo
Prefeitura fará a compra de absorventes higiênicos descartáveis por mais de R$ 267 mil
O financiamento garantirá a execução do contrato por um período de um ano a partir da assinatura
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.