Criança morreu com tiros disparados por pistoleiros e o pai teria se matado

A execução da última quarta-feira (25), em Assunção no Paraguai, em que um menino de cinco anos foi morto, seria uma vingança contra o pai Willian Giménez Bernal, 28 anos, que teria ordenado o ataque em uma boate de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã. O ataque na boate ocorreu em 24 de julho e deixou quatro mortos e 11 feridos. As informações são do jornal paraguaio ABC Color.

No último atentado, pai e filho estavam em uma caminhonete e foram abordados por pistoleiros que efetuaram vários disparos de rifle. A criança foi atingida na cabeça e morreu na hora. A princípio, foi divulgado que o pai também havia sido executado, mas, depois descobriu-se que ele cometeu suicídio ao ver o filho morto.

Willian era funcionário do narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, que é brasileiro e cumpre pena no Paraguai. Mesmo atrás das grades, ele é apontado como principal responsável pela entrada de grandes quantidades de cocaína no Brasil. Ele teria ligações com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e a violência na fronteira relação com a guerra entre a facção paulista e o CV (Comando Vermelho). 

Preso na Agrupação Especializada, em Assunção, no Paraguai, Pavão está prestes a concluir o cumprimento da pena de 8 anos de reclusão por lavagem de dinheiro no país vizinho. No Brasil, a Justiça o condenou a 17 anos de prisão por tráfico de drogas.

Atentado que matou menino de 5 anos seria vingança por ‘massacre’ em boate

três brasileiros foram presos

Chamado pelos jornais do Paraguai, de “Massacre na boate Affter Office”, no atentado de julho, pistoleiros invadiram a casa noturna e atingiram várias pessoas com fuzil e pistola 9 milímetros.

Quatro das vítimas mortas eram brasileiras, dois homens e duas mulheres: Sabrina Martins dos Santos, 24 anos; Gabrielly Oliveira Antonella, 19 anos; Ivanilton Moretti, 36 anos; Felipe Alves 24 anos.