Após perder guarda de filho, mulher é encontrada morta no Santa Emília

Criança foi resgatada pelo Conselho Tutelar na noite anterior após denúncia de vizinhos

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Criança foi resgatada pelo Conselho Tutelar na noite anterior após denúncia de vizinhos

A mãe do menino de 8 anos, encontrado sujo e com fome depois de ser abandonado em casa, foi encontrada morta na tarde desta quinta-feira (11), na Rua Vitória Zardo, no Bairro Santa Emília, em Campo Grande. A mulher perdeu a guarda do menino depois que vizinhos denunciaram que a criança estava sozinha em casa na noite desta quarta-feira (10).

O irmão da vítima, que vai ter o nome preservado, relatou a reportagem que depois que o garoto foi levado pela Polícia Militar, houve uma discussão entre os familiares. A princípio, ninguém notou a morte da mulher, já que o corpo estava caído sobre um banco usado diariamente, pela vítima para beber, que seria alcoólatra.

A denúncia de abandono chegou através de um vizinho, que disse a polícia que a situação era rotineira. O menino de 8 anos foi retirado do convívio da mãe pelo Conselho Tutelar depois de ter passado o dia sozinho e ser encontrado sujo e com fome.Após perder guarda de filho, mulher é encontrada morta no Santa Emília

Depois de resgatado e levado a delegacia, o menino contou que a mãe bebia muito e que batia nele toda vez que pedia comida. Durante o registro do boletim de ocorrência, a mãe e a irmã da vítima afirmaram que ela tinha problemas com bebidas alcoólicas e teria agredido as duas durante um briga horas antes de abandonar o filho em casa.

Nesta quarta-feira, a mulher não foi encontrada pela polícia e por isso não prestou depoimento sobre o caso.Para a equipe do Midiamax, o irmão da vítima alegou que ela tinha muito amor pelo filho, mas costumava deixar o menino ‘largado’ quando saia para beber.

As causas da morte ainda não foram divulgadas, mas polícia também trabalha com a hipótese de suicídio. “Tudo indica fatores de depressão e excesso de bebidas alcoólicas”, explicou o delegado responsável pelo caso, Edemilson José Holler, da 6ª Delegacia de Polícia Civil. O caso será tratado como morte a esclarecer. (Matéria alterada para acréscimo de informações às 18h35)