Suspeitos foram detidos no interior de São Paulo

Investigadores do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) chegaram a Roberto Raidmann Júnior, de 33 anos, e Jocenir Pereira de Souza, de 44, responsáveis por dois ataques a caixas eletrônicos do Banco Santander, em Campo Grande, depois do aluguel de um HB20 utilizado nas ações. A dupla está presa em Mirassol-SP.

Os dois ataques em agências do Santander, da Avenida Coronel Antonino e Afonso Pena, ocorreram no dia 12 de fevereiro.

Por imagens das câmeras de segurança, as equipes do Garras conseguiram identificar que os autores usavam um HB20. Pela identificação da placa, constataram que se tratava de um veículo alugado no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

No local, os investigadores identificaram os criminosos e descobriram que um assinou o contratou e o outro realizou o pagamento. A ligação dos criminosos flagrados pelas câmeras do banco e do aeroporto durou menos de 12 horas.

Ainda no Aeroporto, os policiais confirmaram o retorno dos criminosos e o embarque em um voo para Campinas, e em seguida para São Paulo.

Com essas informações, o delegado Fábio Peró, responsável pelas invetigações, pediu a prisão preventiva da dupla.

Emquanto o pedido tramitava na Justiça, os suspeitos foram presos em flagrante praticando o mesmo crime em Mirassol -SP. 

Neste período, o pedido de prisão foi aceito, enviado e cumprido em São Paulo. Os dois seguem presos em Mirassol.

Conforme investigações, a dupla agia a um ano e meio e possui extensa ficha criminal de furtos. Os caixas do banco Santander eram escolhidos por serem mais antigos, fato que facilitava o crime.

Forma de agir: “Pescaria”

Os bandidos entupiam os terminais eletrônicos direcionando os depósitos para uma única máquina, no caso, a que seria estourada.

Depois disso, arrombavam a parte da frente do caixa e ‘pescavam’ os envelopes.

Para arrombar a frente do caixa eles usavam uma pá de jardinagem, que foi comprada em Campo Grande. A polícia conseguiu imagens da loja, onde eles adquiriram a ferramenta que foi esquecida e apreendida pela polícia, no Banco da Coronel Antonino.